A maior prova da fraude
Se tivesse havido uma eleição de verdade na Venezuela, e não uma escandalosa farsa repudiada pelas principais nações democráticas do mundo (entre as quais, obviamente, não figura o vergonhoso Brasil do Lula), o escroto Nicolás Maduro teria zero chance de sair vitorioso e conquistar um terceiro mandato.
Maduro simplesmente arruinou um país que já foi um dos mais prósperos da América Latina.
Incompetente e impopular, o tirano bolivariano levou às últimas consequências o desastroso programa socialista implantado por seu mentor e predecessor Hugo Chávez, ampliando os controles dos meios de produção e sufocando a iniciativa privada.
Sob o seu tacão, a economia da Venezuela foi à lona. A inflação deve chegar a 160% no final do ano. É crônica e generalizada a escassez de alimentos e medicamentos. O colapso dos serviços públicos, como eletricidade e água, exacerba o sofrimento da população.
Para aumentar a catástrofe, a crise econômica transformou-se em crise humanitária: a desnutrição infantil, a volta de doenças antes erradicadas, a fome, a violência e o desemprego atingem níveis alarmantes. O sistema de saúde está em frangalhos e a pobreza extrema virou uma realidade para a maioria das famílias.
Nem a riqueza do petróleo, que é explorado por uma empresa estatal e tem no subsolo venezuelano as maiores reservas mundiais, consegue amenizar a situação, já que, para se manter no poder, Maduro utiliza grande parte de seus lucros para corromper as instituições públicas e comprar o apoio dos chefões das forças armadas, ganhando carta branca para impor sanguinária perseguição política contra os opositores e implacável repressão à liberdade de imprensa e de expressão.
É uma ditadura no sentido mais clássico da palavra.
Sem esperança de uma vida melhor no curto prazo, afligidos pela miséria e pela insegurança, mais de 7 milhões de venezuelanos já fugiram para outros países. É uma das maiores migrações em massa registradas no planeta nos últimos anos.
Qualquer governante que tivesse mergulhado o seu povo nesse cenário de caos, tragédia e horror jamais seria reconduzido ao cargo em um processo eleitoral livre, limpo, honesto e transparente.
A menos que a maioria dos eleitores fosse adepta do masoquismo e da autoflagelação, o que certamente não é o caso dos venezuelanos.
Em suma, Maduro foi fragorosamente derrotado nas urnas. Mas isso não faz nenhuma diferença: ditadores não perdem eleições.