Definitivamente, ele não precisa de adversários
Disposto a catalogar os disparates históricos que vêm marcando os discursos de Lula, o portal de internet Poder 360 já anotou mais de uma centena de asneiras que ele proferiu desde que voltou ao Palácio do Planalto.
É uma vasta profusão de grosserias e falas impróprias, que incluem ofensas a pessoas e minorias sociais, comentários desastrosos relacionados à política internacional, como o que fez, cinicamente, para bajular o “companheiro” Vladimir Putin, ao culpar a Ucrânia por ter sido covardemente invadida pela Rússia, ou quando abordou o conflito em Gaza mostrando-se vergonhosamente condescendente com o bárbaro ataque dos terroristas do Hamas contra Israel, além de um monte de declarações mentirosas ou desqualificadas por erros de informação.
Some-se a essa coleção de sandices um presidente enlameado por denúncias e condenações por crimes de corrupção, que prega a união e a pacificação, mas dissemina o ódio, instiga a luta de classes e fomenta a polarização, acrescente-se uma gestão sem proposta, sem projeto, sem rumo e sem apoio popular, como ficou mais do que comprovado pelo fiasco de público na celebração do Dia do Trabalhador, evento que no passado era a máxima expressão da força política do Grande Guia, e chega-se a uma única conclusão: o maior inimigo do Lula é o Lula.
Nem a mais ferrenha oposição seria capaz de fazer um trabalho tão eficiente.
E o reflexo dessa derrocada já se revela de forma contundente nos números das mais diversas pesquisas de opinião, consolidando um cenário que é o pavor de todo governante: a avaliação cristalizada de que o seu mandato é ruim e inoperante.
Bastam dois dados da mais recente delas, realizada no início do mês pelo instituto Quaest, pra se ver que a vaca foi mesmo pro brejo: 49% dos brasileiros afirmam que o governo Lula está indo na direção errada (contra 41% que dizem o contrário) e 55% deles (uma folgada maioria) acham que o petista não merece mais uma reeleição em 2026.
Quanto ao último ponto, resta saber se o Supremo Tribunal Federal e as urnas eletrônicas pensam do mesmo jeito.
1 comentário
HARI · 14/05/2024 às 18:39
Se 41% ainda acham que o governo está na direção certa, então ainda tem muito a piorar. Presumo que ele mantém ainda todo o eleitorado que o elegeu.