Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o nosso site e as páginas que visita. Tudo para tornar sua experiência a mais agradável possível. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com o monitoramento descrito em nossa Política de Privacidade.

Livre, leve e solto

Publicado por Caio Gottlieb em

Não se restringe somente aos episódios de roubalheira registrados em território nacional o denodado esforço das mais variadas instâncias da justiça em apagar ou esconder a vasta lambança cometida nos governos do PT.

A mais recente derrota do combate à corrupção na arena judicial saiu da caneta do desembargador do TRF-3 Paulo Fontes ao determinar a suspensão do processo em que Lula é acusado de tráfico de influência e lavagem de dinheiro em conluio com Teodoro Obiang, o tenebroso ditador da Guiné Equatorial, no poder há mais de 40 anos.

Foi mais uma consequência da decisão do Supremo Tribunal Federal de decretar a suspeição de Sergio Moro nas ações movidas contra o petista na Lava Jato, pois Fontes acatou o argumento da defesa de que o caso deriva da célebre operação em que o ex-juiz atuava.

Nos últimos 16 meses, aliás, o ex-presidente já escapou de 12 processos, em alguns por absolvição, em outros pela rejeição das denúncias.

Respondendo atualmente a apenas três das 18 ações que enfrentava por diversos crimes, ele está plenamente autorizado a concorrer a cargos públicos eletivos, já que as duas ações em que tinha sido condenado, com sentenças de Moro, foram anuladas pelo STF.

Parece haver uma frenética e desenfreada corrida no judiciário para limpar a ficha suja de Lula o mais rapidamente possível e deixá-lo tão imaculado quanto a Virgem Maria para disputar a presidência da República em 2022.

Nem que seja varrendo a sujeira para debaixo do tapete.

Categorias:

3 comentários

MARCELO · 10/07/2021 às 20:59

O interessante é um pessoal, quase caindo os dentes de velho, não conseguiu ainda explicar o que o STF e o judiciário impediu o governo de fazer. Outra situação, se a lava jato estivesse na mão de outro juiz a coisa seria diferente, pois parece que aqui se esquece que o juiz do caso Banestado foi o Moro, e também foi um show de sentença anulada. Coincidência? Claro que não, foi incompetência . Mas bem ou mal, essa volta do Lula vai permitir uma terceira via e impedir o país de ir para o precipício com o Lula ou o Bolsonaro. Se um dos dois vencer, todos nós seremos perdedores.

PEDRO RAMOS · 10/07/2021 às 14:57

O judiciário brasileiro deveria, no minimo, se envergonhar de tais procedimentos e condutas. Hoje, sou um brasileiro decepcionado, envergonhado e desiludido em relação a esse judiciário sinistro e calhorda.

    Luciano Huck · 11/07/2021 às 11:32

    Você está certo Pedro. O judiciário desse se envergonhar quando não respeita o princípio da imparcialidade. Espero que você não seja nunca julgado com imparcialidade, pra te exemplificar, o Juiz combinado as fases com a acusação. Não sei se foi esse o caso do Lula, mas bom seria você pesquisar e esquecer as notícias do ZAP um pouco.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *