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Nem só de eventos na área econômica compõem-se as missões oficiais no exterior realizadas pelo governador Ratinho Junior, que apenas em 2023 captaram 4,5 bilhões de reais de investimentos privados, abrangendo prospecção de novos empreendimentos, parcerias comerciais e abertura de mercados para os produtos do Estado.

Há espaço também para tratativas que prometem enriquecer o espírito e a alma, como foi o caso da agenda que ele cumpriu em recente viagem à França para confirmar uma conquista histórica para o Paraná e o Brasil: a instalação em Foz do Iguaçu, nas proximidades do acesso às Cataratas, da primeira filial na América Latina do Centro Nacional de Arte e de Cultura Georges Pompidou.

Inaugurado em Paris em 1977, com “antenas” (como são chamadas suas unidades) na Bélgica, Espanha e China, o Pompidou é um efervescente e mundialmente aclamado complexo de expressões artísticas, que reúne biblioteca, ateliê de escultura, pintura, cinema, dança, música e estudos acústicos.

Para a secretária estadual da Cultura, a cascavelense Luciana Casagrande Pereira, mentora da iniciativa que está propiciando a vinda para o Paraná de uma extensão do renomado museu parisiense, com inauguração prevista para 2026, a ideia é que o Pompidou, além trazer para mostras itinerantes obras do seu acervo próprio, que constitui a principal coleção de arte moderna e contemporânea da Europa, funcione também como uma vitrine para os artistas brasileiros.

Por sua vez, a escolha de Foz do Iguaçu para sediar a primeira “antena” latino-americana do Pompidou, decidida de comum acordo entre os dirigentes da instituição e o governo do Paraná, após breve disputa com Curitiba, atende plenamente ao objetivo primordial do projeto de obter a devida visibilidade para atrair anualmente milhares de visitantes nacionais e estrangeiros, utilizando o potencial da cidade como um dos mais importantes polos turísticos do país, status incrementado pela sinergia da tríplice fronteira com o Paraguai e a Argentina.

Cenário de uma das 7 maravilhas naturais da Terra e da usina de Itaipu, maior geradora de energia limpa e renovável do planeta, Foz está prestes a se tornar também uma das capitais culturais do continente. Très bien!