Porque não te calas?

Se as declarações abjetas que Lula esbraveja ao culpar a Ucrânia por ter sido invadida pela Rússia, numa covarde e brutal agressão militar imotivada que já deixou dezenas de milhares de mortos, envergonhassem apenas a ele e a seus cupinchas, ninguém se incomodaria.

Se os comentários infames que Lula faz sobre a guerra em Gaza, criticando Israel por exercer seu direito à legítima defesa para punir exemplarmente os terroristas do Hamas que atacaram o seu território e assassinaram barbaramente centenas de civis, incluindo idosos, mulheres, crianças e bebês, envergonhassem apenas a ele e a seus comparsas, não teríamos nada a reclamar.

Se as manifestações cretinas de Lula em defesa da repulsiva figura de Nicolás Maduro, que submete a Venezuela a uma ditadura cruel e sanguinária, que prende opositores arbitrariamente, impede a realização de eleições livres e é amplamente condenada por nações sérias e democráticas, envergonhassem apenas a ele e a seus comparsas, também não nos importaríamos.

Afinal de contas, como ensinou Napoleão Bonaparte, nunca devemos interromper nosso inimigo enquanto ele estiver cometendo um erro.

O problema é que as falas disparatadas e ofensivas do presidente da República ungido pela vontade das urnas eletrônicas envergonha a todos nós e constrange o Brasil perante o mundo civilizado.

Pior que isso: elas já trazem também graves prejuízos financeiros ao país.

Como era previsível, as constantes ameaças de Lula de interferir nas gestões de empresas como a Petrobras e a Vale acenderam o sinal de alerta entre os grandes investidores internacionais para o risco iminente de um maior intervencionismo estatal na economia e provocaram uma fuga significativa de capital estrangeiro que estava alocado na Bolsa de Valores de São Paulo.

Só no primeiro trimestre do ano, graças às bravatas, asneiras e sandices proferidas pelo atual ocupante do Palácio do Planalto, foram retirados mais de 22 bilhões de reais, que estavam ajudando a gerar emprego e renda no Brasil.

Parece que o petista ainda não aprendeu que o dinheiro procura lugares onde existe segurança jurídica, garantia de regras claras e estáveis, respeito ao direito de propriedade e governantes que não hostilizam os empresários.

Tudo aquilo que o Brasil destes tempos sombrios não oferece.