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O futuro dirá

Publicado por Caio Gottlieb em

Ainda lutando para equilibrar as contas fortemente abaladas pela recessão econômica causada pela pandemia, as prefeituras dos municípios paranaenses por onde passam as rodovias pedagiadas já começam a fazer cálculos e cortar despesas para fazer frente a mais uma sangria em suas finanças com data marcada para começar a acontecer.

Trata-se do dinheiro proveniente do Imposto sobre Serviços que elas cobram em cima do faturamento das concessionárias das estradas e que deixará de entrar no caixa a partir do final de novembro, quando se encerram os atuais contratos, até que novas operadoras sejam licitadas e assumam a gestão dos trechos, o que só deverá ocorrer, segundo o cronograma atualizado da Agência Nacional de Transportes Terrestres, nos últimos meses de 2022.

Sem dispor dessa grana de ora em diante, as administrações municipais terão seus orçamentos reduzidos no mínimo em 140 milhões de reais, que foi o montante arrecadado no ano passado e que, para algumas cidades de menor porte, envolvem cifras que representam parte significativa da coleta de tributos.

Por outro lado, os motoristas vão trafegar durante pelo menos um ano sem pagar nada e certamente estão muito felizes com isso.

Resta saber como estarão de humor daqui a algum tempo quando seus caminhões, ônibus e automóveis estiverem sacolejando em rodovias com pavimento em petição de miséria, sem o atendimento de serviços de guincho e socorro médico, como era a realidade de duas décadas atrás.

Ou alguém acredita que o governo, seja federal ou estadual, sempre às voltas com escassez de verbas para as demandas mais urgentes da saúde, educação e segurança, vai se preocupar em manter e conservar essas estradas da forma impecável como estão hoje, ainda mais sabendo que logo ficará livre delas?

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2 comentários

Rainer Zielasko · 21/10/2021 às 11:38

O POD já externalizou sua preocupação com a conservação das rodovias paranaenses durante a lacuna entre o encerramento dos atuais contratos e a entrada em operação das novas concessionárias.
O Der e o Dnit já se manifestaram e estão licitando empresas que se responsabilizarão pela manutenção nesse período. Precisamos ficar atento para que a falta de manutenção não enseje judicialização dos novos contratos já no início de suas vivências, o que seria muito ruim para todos.

Hari · 20/10/2021 às 22:30

Por essas e outras que o pedágio é caro. O usuário precisa cobrir o custo das propinas e os impostos. Prefeitos que se organizem. Nós já pagamos a duplicação das rodovias e não recebemos.

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