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Sem medo de serem felizes

Publicado por Caio Gottlieb em

Governada com mão de ferro desde 2007 pelo Hamas, a Faixa de Gaza é um dos lugares mais miseráveis do planeta, com indicadores sociais que falam por si só ao expor as precárias condições de subsistência de sua população.

Dos 2 milhões de palestinos que habitam o enclave debaixo do tacão implacável de uma ditadura cruel, mais de 80% padecem na pobreza extrema, 50% sofrem de insegurança alimentar, 45% estão desempregados e 90% não têm acesso à água potável.

Não é, contudo, por falta de dinheiro.

Ano a ano, os países árabes da região, mais o Irã, a Turquia, a China, diversas nações europeias e até mesmo os Estados Unidos, enviam para lá uma enxurrada de dinheiro com o objetivo de promover o desenvolvimento socioeconômico do território.

O problema é que apenas uma parte ínfima desses recursos cumpre a finalidade para a qual é destinada.

Uma parcela bem maior é aplicada na compra e na fabricação de armas e munições para os fanáticos islâmicos atacarem os judeus, dispostos a matar ou morrer em nome de Alá.

Mas o quinhão mais gordo da grana vai para os bolsos dos três riquíssimos líderes do sanguinário grupo terrorista, que residem bem longe das guerras provocadas pelas atrocidades que eles mandam seus militantes cometerem, como na recente invasão a Israel.

Estima-se que Ismail Haniyeh, Khaled Mashal e Moussa Abu Marzuk acumulem juntos a bagatela de 11 bilhões de dólares, amealhados com desvios das doações que a comunidade internacional despeja em Gaza.

Morando em hotéis de luxo do Catar e da Turquia, eles enfrentam sem reclamar as dificuldades e as privações de uma dura vida nababesca.

A causa palestina, afinal, vale qualquer sacrifício.

Categorias: OPINIÃO

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