Relações perigosas
Vice-ministro da Ciência e do Ensino Superior da Rússia, Petr Kucherenko morreu de causas desconhecidas há poucos dias depois de passar mal a bordo do avião em que retornava de viagem a Cuba.
O fortuito evento não teria chamado maior atenção se não fosse o detalhe de que ele se soma a uma longa lista de óbitos misteriosos ocorridos desde o início da invasão da Ucrânia vitimando figurões do governo, militares de alta patente e magnatas russos que teriam ousado criticar a guerra insana promovida por Vladimir Putin.
Alimentando ainda mais as suspeitas de que o incidente com o ministro não foi um fato trivial da vida, o jornalista Roman Super revelou em seu canal no Telegram a conversa assustadora que teria tido com ele apenas alguns dias antes de evadir-se da Rússia logo após irromper o conflito com a nação vizinha.
Diz Roman que foi Kucherenko que o encorajou a fugir, por acreditar que sua segurança estava em risco, usando exatamente estas palavras: “Salve você e sua família. Saia o mais rápido possível. Você não pode imaginar o grau de brutalização do nosso Estado. Em um ano, você não reconhecerá a Rússia. Ao sair, você está fazendo a coisa certa.”
Um dos casos mais estranhos, por exemplo, foi a coincidência das mortes simultâneas de dois empresários em um hotel na cidade indiana de Rayagada. Um deles “caiu de uma janela” e o outro sofreu um “derrame”, de acordo com informações de autoridades locais.
Por sinal, corre a piada macabra de que ao negar que tenha mandado assassinar por envenenamento um inimigo político que acabou sobrevivendo ao atentado, Putin usou um argumento irrefutável: “Se ele está vivo, não foi o nosso pessoal.”
Ser membro da elite russa e não rezar pela cartilha do Kremlin parece não fazer bem para a saúde.
3 comentários
ELISABETH TOMBINI · 28/05/2023 às 10:48
Não nos causa mais estranheza, esses absurdos que estão acontecendo, mas sim a sensação de que estamos vivendo na Era da SOBERBA, da TIRANIA, Tal qual está acontecendo em nosso Brasil. Não falta muito para o nosso todo poderoso Togado, cometer esses e outros atos piores do que vem cometendo no Brasil.
Gustavo Biasoli Alves · 26/05/2023 às 23:08
Tale qual nos tempos da antiga União Soviética.
José A Dietrich F° · 26/05/2023 às 21:45
É necessário refletir: a Rússia não invadiu a Ucrânia. Apenas proclamou a independência das províncias de Donestk e Luganski, cuja população é russa e vinha sendo hostilizada pelo governo Zelenski com métodos nazistas, através do grupo Azov. Com a resistência do comediante Zelenski começou uma guerra. Zelenski é um fantoche nas mãos dos norte americanos. Um serviçal que está provocando todas essas mortes. Imagine o governo do Paraná começar a hostilizar e perseguir cidadãos gaúchos. É um exemplo simbólico, mas é isso que está acontecendo.