Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o nosso site e as páginas que visita. Tudo para tornar sua experiência a mais agradável possível. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com o monitoramento descrito em nossa Política de Privacidade.

Inflação dispara, governo torra dinheiro e Itaipu segue na farra

Publicado por Caio Gottlieb em

Fevereiro trouxe um presente nada agradável para o bolso dos brasileiros: o IPCA disparou 1,31%, registrando a maior alta para o mês desde 2003. E a culpa, mais uma vez, recai sobre a energia elétrica, que subiu absurdos 16,80%, jogando lenha na fogueira da inflação.

O curioso – ou trágico – é que essa explosão nos preços aconteceu logo depois do “alívio artificial” de janeiro, quando a conta de luz caiu por causa do tal bônus da hidrelétrica de Itaipu. Ou seja, foi só o governo parar de bancar um desconto temporário, e a inflação voltou a mostrar sua cara feia.

Mas, ao mesmo tempo em que os brasileiros sofrem com a carestia, o governo segue sua obsessão por colocar mais dinheiro na economia via medidas eleitoreiras, como se a solução para a inflação fosse jogar gasolina no incêndio. Para quem acha que mais consumo resolve tudo, o resultado está aí: os preços continuam subindo, o poder de compra cai e a economia fica cada vez mais desajustada.

E onde entra Itaipu nisso tudo? Bom, a estatal poderia estar contribuindo ativamente para reduzir o custo da energia elétrica, afinal, esse é um dos itens que mais pesa na inflação. Mas, em vez disso, a usina tem se especializado em distribuir dinheiro para finalidades politiqueiras e eleitoreiras, como se fosse um banco de favores do governo federal.

Quer um exemplo? Itaipu destinou R$ 250 milhões para comprar terras produtivas de agricultores e entregá-las a tribos indígenas, sob o argumento de “reparação histórica”. Ou seja, terras que produziam alimentos agora vão virar áreas para caça e pesca – porque, claro, o Brasil precisa de menos produção agrícola e mais ideologia.

E não para por aí. Itaipu também tem sido mão aberta com ONGs ligadas ao MST, financiando “cooperativas” que, na prática, são parte do esquema político do governo. Enquanto isso, o cidadão comum paga uma das contas de luz mais caras do mundo, sem desconto, sem bônus e sem perspectiva de melhora.

Ah, e claro, não podemos esquecer a nova “prioridade nacional”: o Lula-Palooza da Janja. Sim, porque Itaipu também ajudou a financiar a festança cultural do Planalto, enquanto o brasileiro médio vê seu salário ser engolido pela inflação.

No fim das contas, a equação é simples: Itaipu poderia estar reduzindo os preços da energia, mas prefere usar seu dinheiro para financiar projetos políticos. O governo poderia conter os gastos para segurar a inflação, mas prefere colocar mais dinheiro na economia para bancar o consumo e tentar salvar a popularidade do presidente.

E o povo? O povo segue deitado na maca da economia, tomando soro de promessas, enquanto o governo regula a anestesia para garantir que ninguém acorde antes das eleições.

Categorias: OPINIÃO

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *