Lula joga para a plateia e nós pagamos a conta
E mais uma vez, o governo federal aparece com um “pacote de medidas” para conter a inflação dos alimentos. Mas, adivinhem? O plano tem tanta efetividade quanto uma peneira tentando segurar água. O Palácio do Planalto quer vender a ideia de que está buscando soluções, mas o problema real não está na oferta de alimentos—e sim no próprio desequilíbrio fiscal do governo, que segue despejando gasolina na fogueira da inflação.
Em nota oficial divulgada nesta quinta-feira (6), a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) elencou com clareza cristalina os argumentos que desmontam esse teatro político. Vamos aos fatos:
A inflação não é culpa da produção – O Brasil não tem problema de falta de alimentos. O problema é um governo que onera os custos de produção e depois finge surpresa com a alta dos preços. Tentar empurrar essa narrativa só mostra que Brasília vive em um universo paralelo.
Tirar do produtor para cobrir o rombo do governo é uma estratégia falida – Achar que sangrar o setor produtivo vai baratear a comida é como acreditar que quebrar o termômetro cura a febre. O problema não está no campo, mas no descontrole dos gastos públicos, que se traduz em mais impostos e mais inflação.
Zerar impostos para produtos importados é um tapa na cara da produção nacional – Ao invés de fortalecer a produção brasileira e reduzir custos internos, o governo opta por incentivar a importação. Ou seja, além de não resolver a crise, ainda enfraquece quem realmente coloca comida na mesa das famílias.
O agro precisa de planejamento, não de gambiarras populistas – A FPA deixou claro: o setor precisa de um Plano Safra estruturado, com garantia de recursos e juros adequados, para manter a produção forte e os preços estáveis. Mas parece que planejamento sério não é o forte da atual gestão.
Cadê as medidas estruturantes? – O agronegócio já apresentou propostas concretas ao governo para enfrentar o problema de curto e médio prazo. E o que aconteceu? Silêncio. Brasília segue focada em ações paliativas que não atacam a raiz do problema e penalizam ainda mais a população.
O resultado dessa política desastrada já é previsível: consumidores frustrados porque os preços não vão cair, produtores sufocados por um governo que não entende (ou finge não entender) como funciona a economia real, e, para piorar, uma inflação que continuará pressionando o bolso dos brasileiros.
Enquanto isso, o Planalto segue com seus malabarismos eleitoreiros, na ilusão barata de que discurso bonito paga as compras no supermercado.