O néctar dos deuses a preços de ocasião
Longe de ser um especialista no assunto, considero-me apenas um entusiasmado apreciador de vinhos, que cultiva o hábito de compartilhar neste blog, de vez em quando, despretensiosas postagens a respeito deles, acreditando que possam ser úteis aos leitores que nutrem a mesma paixão.
Talvez seja essa a razão que leva muitos amigos a imaginar, por generosidade ou equívoco, que detenho um profundo conhecimento sobre o tema e me solicitem indicações da bebida.
Devo ressaltar que não há nada mais arriscado do que dizer para alguém que este tinto é maravilhoso ou que aquele branco é fantástico. Não dá certo. Trata-se de uma questão de gosto pessoal. E gosto não se discute.
Cada cabeça uma sentença, cada boca um paladar.
Seja como for, resolvi me antecipar aos pedidos de sugestões para as celebrações de fim de ano e elaborei, após meticulosa pesquisa, uma pequena lista de rótulos que seguramente farão sucesso nas ceias de Natal e Réveillon.
Diante da inflação em alta, do dólar nas alturas e das incertezas econômicas geradas por um governo perdulário que reluta em cortar seus gastos desenfreados para equilibrar as contas públicas, procurei orientar-me pela moderação
Para facilitar a escolha, selecionei tão somente seis vinhos e um champanhe, todos recomendados pelos mais renomados enólogos.
Talvez seja difícil encontrá-los à venda, mas eles atendem bolsos de todos os tamanhos, dentro da mais vantajosa relação custo-benefício.
Ei-los:
Goût Americain 1907 (6 mil euros)
Magnum de Château Latour 1961 (25 mil libras)
Champagne Heidsieck & Monopole C° 1907 (224 mil euros)
Château Cheval Blanc 1947 (224 mil euros)
Matusalém Screaming Eagle 1992 (500 mil dólares)
Domaine de la Romanée-Conti 1945 (482 mil euros)
Petrus 2000: (1 milhão de dólares)
Como podem ver, só pechinchas. Espero ter ajudado. Boas festas.
1 comentário
C Carlo Barbieri · 20/12/2024 às 11:08
Prezado Caio
Parabéns e obrigado
Excelente lista
Mas, uma pergunta:
Tirou esta lista da adega particular daquele senhor de Garanhuns, descondenado ou do “ amigo” dele?