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Muito além do bacon

Publicado por Caio Gottlieb em

Nas redes sociais, que exibem fotos de suas obras e inúmeros vídeos mostrando a artista em plena ação, ela é seguida por uma legião de mais de 100 mil fãs.

De sua impressionante destreza em manipular pincéis e tintas, resultaram quadros que já foram expostos na China e na Europa e renderam mais de 1 milhão de dólares.

Verdadeira popstar, Pigcasso é assim chamada pela junção da palavra “pig” – porco em inglês – ao sobrenome do pintor espanhol Pablo Picasso.

O apelido, por sinal, bastante apropriado, foi dado por Joanne Lefson, sua cuidadora, uma ativista dos direitos dos animais, que a resgatou, em 2016, de uma fazenda industrial onde seria abatida.

Sim, Pigcasso é, literalmente, uma porca.

Seu talento foi descoberto por Joanne quando ela destruiu todos os brinquedos possíveis colocados no chiqueiro para entretê-la, menos um pincel de pintura.

Por mera curiosidade, Lefson providenciou algumas tintas (não tóxicas) e deixou a leitoa à vontade para “criar”. A surpresa veio em forma de traços abstratos incrivelmente expressivos e harmoniosos.

Vítima de artrite reumatoide crônica, Pigcasso morreu aos oito anos, em 2023, mas o seu legado continua fazendo sucesso.

Cada tela “assinada” por ela chega a custar 26 mil dólares (cerca de 130 mil reais) e parte do dinheiro arrecadado com a venda das obras é usado para manter a propriedade onde ela viveu na África do Sul, transformada em um santuário para animais resgatados.

Taí uma dica para nossos suinocultores: larguem pincéis e tintas nas pocilgas e fiquem observando.

Quem garante que não possam estar escondidas ali, no meio do plantel, novas e prodigiosas Pigcassos, capazes de proporcionar uma formidável renda extra para a propriedade?

Categorias: OPINIÃO

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