A César o que é de César
Uma das agências de classificação de risco de maior credibilidade no mundo, a Standard & Poor’s decidiu elevar a nota da dívida soberana do Brasil, de BB-, três níveis abaixo do grau de investimento, para BB, dois níveis a menos, atribuindo o novo status à aprovação da reforma tributária, embora ciente de que seus efeitos, benéficos ou desastrosos, somente serão sentidos no longo prazo.
De todo modo, é uma boa notícia para a economia brasileira, já que o selo atesta que o país é capaz de honrar seus compromissos, reforça sua confiança junto ao mercado internacional e incentiva a vinda de capitais estrangeiros não especulativos para financiar atividades produtivas.
Porém, sem ler a íntegra do enunciado da S&P, o PT e seus cupinchas se precipitaram em sair comemorando a avaliação positiva como se fosse uma conquista deles.
Deveriam ter lido antes pra não passar vergonha.
Diz o documento que a modernização do sistema de impostos (muito mais uma obra do Congresso Nacional do que do inquilino de plantão no Palácio do Planalto) “amplia a trajetória de implementação de políticas pragmáticas no país e se soma a um histórico reformista que vem desde 2016, incluindo as mudanças nas legislações trabalhista e previdenciária, a concessão da autonomia ao Banco Central, o estabelecimento de regras fiscais mais rígidas e uma série de reformas microeconômicas em diversos ramos de atividade.
Ou seja, é um processo que está em construção há sete anos, período durante o qual a turma que agora voltou ao poder só se ocupou de tentar sabotar os avanços.
Basta fazer as contas para ver quem mais contribuiu para melhorar a posição do Brasil: foram dois anos do presidente Michel Temer, quatro do governo Bolsonaro e apenas um de Lula.
Que mania tem essa gente de sempre querer se apropriar do que é dos outros…