Honra ao mérito
Falando pelos profissionais da área de todo o país, o Conselho Federal de Economia elegeu a ex-presidente da República, Dilma Rousseff, como a “Mulher Economista de 2023”.
Diz o comunicado da entidade que a escolha da petista para ser agraciada com o título levou em conta “sua significativa contribuição para o desenvolvimento econômico e social do país ao longo de sua carreira”.
O texto destaca ainda que a distinção concedida a Dilma, que hoje vem mostrando sua notável competência na presidência do banco do Brics, cargo que lhe rende o módico salário de 290 mil reais por mês, “reflete o reconhecimento do seu legado e expertise no campo econômico, bem como seu papel fundamental na formulação e implementação de políticas que moldaram a trajetória econômica do Brasil”.
Eis que, finalmente, Dilma recebe a justa homenagem por ter quase quebrado o Brasil.
Graças às geniais “pedaladas fiscais” adotadas em seu segundo mandato para maquiar o resultado das contas públicas, motivando o processo de impeachment que decretou sua cassação, Dilma afundou o país, entre 2015 e 2016, na maior recessão da história, com uma queda acumulada que chegou perto de 7% do PIB.
Nem na Grande Depressão de 1929 a retração econômica foi tão grande, deixando um imenso rastro de destruição de empresas e empregos.
Os feitos de Dilma naquele período também contabilizam os dois maiores déficits primários (saldos das receitas e despesas da administração, sem o pagamento dos juros da dívida) de que se tem notícia, pelo menos desde o início do governo Collor.
Ainda que tardio, não poderia ser mais merecido o tributo que seus colegas estão lhe prestando.
Que venha agora o prêmio Nobel de Economia.
1 comentário
AUGUSTO COSTA · 15/12/2023 às 10:20
Merecidíssimo de verdade o título da Dilma, por fidelidade ao projeto mundial de inviabilização do desenvolvimento da economia do Brasil, que vem concorrendo cada vez mais com a produção do 1º mundo, ao invés de se contentar com o papel vassalo de produtor apenas de commodities de baixo valor agregado, em troca de quinquilharias chinesas de péssima qualidade, acabando com as metas de industrialização do país.