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Caridade chama prosperidade

Publicado por Caio Gottlieb em

Lembrado pelos consumidores no mundo inteiro por ser a véspera da aguardada Black Friday, a famosa sexta-feira de grandes liquidações que abre a temporada de compras do Natal, o Thanksgiving, ou Dia de Ação de Graças, é um feriado tradicional e muito cultuado nos Estados Unidos, no Canadá e em alguns países do Caribe.

Sua origem remonta ao século XVII, quando colonos britânicos e nativos americanos compartilhavam uma festa para agradecer pela colheita bem-sucedida.

Com a celebração oficializada na quarta quinta-feira do mês de novembro, a data tornou-se um momento em que as pessoas expressam sua gratidão pelas bênçãos do ano, reunindo-se com familiares e amigos para um grande banquete que tem o peru como prato principal, além de participar de desfiles, eventos esportivos e ações de caridade.

A propósito, foram divulgados nesta semana pela Oxford, empresa de consultoria especializada em investimentos e imigração nos Estados Unidos, liderada pelo brasileiro Carlo Barbieri, alguns dados interessantes sobre a cultura americana de praticar o bem, fortemente enraizada em todas as classes sociais do país.

Dos 500 bilhões de dólares doados em 2022 pelos cidadãos norte-americanos, 27% foram para a religião; 14% para serviços humanitários; 13% para educação; 11% para fundações; 10% para organizações de saúde; 9% para instituições beneficentes; 6% para atividades internacionais; 5% para arte e cultura; 3% para meio ambiente e entidades de ajuda a animais; 2% para medicamentos fornecidos pelas próprias indústrias farmacêuticas.

Refletindo sobre esses números, especialmente em relação aos três primeiros itens do ranking, a Oxford avalia que os americanos continuam acreditando fortemente em Deus e entendem que as organizações religiosas, de um modo geral, são o melhor destino para se exercer a filantropia; que servir ao próximo é um objetivo que deve estar sempre presente em suas preocupações; e que a educação é a base fundamental para a valorização e a preparação do ser humano.

Sendo um hábito que molda profundamente a sociedade norte-americana, a doação voluntária serve como medida do caráter de um povo que se mantém fiel às suas origens, cultivando a liberdade com responsabilidade e ajudando os mais necessitados como expressão de gratidão por suas conquistas.

Não foi por acaso que os Estados Unidos chegaram ao posto de maior potência econômica do mundo. É dando que se recebe.

Categorias: OPINIÃO

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