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Esse é o cara

Publicado por Caio Gottlieb em

Para quem anda sem esperança nos políticos, tantas são as decepções que eles têm proporcionado a seus eleitores pelo Brasil afora, as recentes declarações de Santiago Peña, empossado em agosto na presidência do Paraguai, mostram que nem tudo está perdido.

Discursando na abertura da sétima edição da feira Expo Maquila, em Ciudad del Este, ele garantiu que durante o seu mandato não serão propostas alterações tributárias para o setor e, indo mais além, lançou um programa de corte de impostos para gerar novos postos de trabalho e incentivar a abertura de novas empresas.

Instaladas geralmente em países subdesenvolvidos, onde há menor custo de mão de obra e menor carga tributária, as maquilas são indústrias regidas por legislação especial, em modelo originado no México, que importam matéria prima sem o pagamento de taxas e fabricam produtos para vender exclusivamente no mercado externo.

Localizadas em sua grande maioria na cidade ligada a Foz do Iguaçu pela Ponte da Amizade, as maquiladoras paraguaias, que alcançaram em 2022 um recorde de 1 bilhão de dólares em exportações (10% das vendas externas do país), geram atualmente 25 mil empregos diretos e cerca de 60 mil indiretos.

Com as medidas anunciadas, o mandatário de direita, conservador nos costumes e liberal na economia, pretende dinamizar a expansão das indústrias do segmento e criar ao longo dos próximos cinco anos nada menos que cem mil novos empregos na região fronteiriça com o Brasil.

Destacando a estabilidade política e econômica do Paraguai como principal fator de atração para investidores nacionais e estrangeiros, Peña afirmou que “como presidente da República não estou interessado em arrecadar impostos; como presidente, estou interessado em gerar emprego, porque o emprego é a melhor solução na área social que um país pode ter”.

Que inveja dos hermanos paraguaios.

Categorias: OPINIÃO

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