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A César o que é de César

Publicado por Caio Gottlieb em

Bem que o governo Lula tentou celebrar como feitos seus a recente elevação da nota de crédito do Brasil por uma conceituada agência internacional de classificação de risco e o anunciado aumento dos investimentos estrangeiros no país.

Não colou.

Sobejamente sabido que ambas as conquistas resultam dos fundamentos econômicos firmemente estabelecidos por Paulo Guedes durante o governo Bolsonaro, foi para o celular do ex-ministro que choveram mensagens das principais lideranças do empresariado para dar-lhe os merecidos parabéns pelas boas notícias.

Do mesmo modo, também não convence nenhuma pessoa razoavelmente informada ver os petistas comemorando, como se fosse obra deles, a queda da taxa de juros, o recuo da inflação ou o crescimento do PIB.

Para comprovar a falácia da narrativa, basta ouvir a avaliação sobre o cenário econômico vinda de alguns dos mais respeitados analistas do mercado, como, por exemplo, o diretor-executivo do grupo financeiro Goldman Sachs para a América Latina, Alberto Ramos: “A redução dos juros valida o êxito da estratégia do Banco Central, mostrando que a política monetária restritiva ainda é o melhor mecanismo de controle da inflação”.

Ramos completa sua opinião destacando a “herança bendita” recebida pelo atual governo no aspecto fiscal e lembrando que “já vínhamos de dois anos com superávit, fato inédito nas últimas décadas”.

Especialista em finanças, o presidente do Instituto Mises Brasil, Hélio Beltrão, vai na mesma linha: “Pouco a pouco o país está colhendo os frutos de excelentes ajustes micro e macroeconômicos consolidados, entre eles a Reforma Trabalhista, no governo Temer, e iniciativas do governo Bolsonaro, como a Reforma da Previdência, a Lei de Liberdade Econômica e outras ações liberalizantes”.

Em seu comunicado de elevação do rating brasileiro, a agência Fitch igualmente elogia a atuação do BC, afirmando que a instituição “conduziu uma política monetária prudente” e deixa bem claro que o “desempenho macroeconômico e fiscal acima do esperado deveu-se às políticas proativas e reformas dos últimos anos.”

Ou seja, nada aconteceu da noite para o dia. E muito menos há qualquer mérito do governo que assumiu há pouco mais de seis meses e vive criando instabilidade econômica com os rompantes de hostilidades contra o setor produtivo e adversários políticos.

Mania que tem essa turma do Mensalão e do Petrolão de se apropriar do que é dos outros…

Categorias: OPINIÃO

1 comentário

Leandro Salomão · 08/08/2023 às 19:16

Tudo o que estamos vivenciando neste período é fruto do trabalho e dos movimentos exercidos pelo Ex- Ministro Paulo Guedes.
A única coisa que o desgoverno do BARBA III, foi não fazer nada e não mudar nada, literalmente.
Colocou um poste como Ministro da Economia e ficou mais fora do Brasil do que governando.
Não se enganem com a baixa da taxa selic a fórcipes em 50 bps, não muda nada no curto e médio prazo e o dólar subiu com os players globais de olho num prêmio maior para continuar financiando está patuscada que é p Estado Brasileiro.
Logo começaram a retirar capital e enxugar a liquidez do mercado e irão cobrar o preço dessa baixa da selic, sem fundamentos estruturais, pois não se cortou R$ 00.1 (centavo) de despesas e o déficit está subindo como a relação dívida x PIB. Take care!

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