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Melhor que a encomenda

Publicado por Caio Gottlieb em

Tem surpreendido até as previsões mais otimistas a rápida e forte recuperação que os shopping centers vêm mostrando desde que as operações voltaram à plena normalidade com o fim das restrições impostas pelas regras de enfrentamento à pandemia do coronavírus.

As boas notícias não se circunscrevem só à vigorosa escalada das vendas, que cresceram 6,8% no primeiro trimestre de 2023 em comparação com igual período do ano passado, nem se limitam ao fato do faturamento ter atingido níveis superiores aos primeiros três meses de 2019, anteriores, portanto, à crise sanitária, e vão além do promissor aumento da quantidade de pessoas circulando nos estabelecimentos, que foi 13% maior que o número registrado na mesma época em 2022.

O novo dado que atesta a retomada consistente dos negócios no setor vem do levantamento divulgado nesta semana que revelou que nada mais e nada menos que 831 marcas, a maioria franquias, abriram novas lojas em shoppings do Brasil apenas entre janeiro e março deste ano.

O estudo aponta que o segmento que liderou as inaugurações foi o de Alimentação e Bebidas, seguido de Vestuário, Perfumaria e Cosméticos, Artigos para o Lar, Decoração e Presentes, Calçados, Serviços Estéticos, Acessórios, Entretenimento, Telefonia, Artigos Esportivos, Serviços Médicos e Relojoaria e Joalheria.

Consultores empresariais que atuam na área avaliam que as marcas se sentem cada vez mais motivadas a expandirem suas presenças nos shoppings, influenciadas pela evolução no modelo de operação dos empreendimentos, que incrementaram novas opções de lazer, entretenimento e serviços para atrair mais visitantes.

Não por acaso, os gestores de fundos imobiliários que investem em shoppings centers têm aproveitado um ambiente mais do que favorável no mercado para fazer novas emissões de títulos e acelerar a captação de recursos, motivados pelo aquecimento do fluxo de compras nas lojas em patamar pré-pandemia, pela expectativa de queda da taxa básica de juros e pela valorização que as cotas vêm obtendo na bolsa, combinação que se torna um chamariz irresistível para potenciais investidores.

Enfim, em que pese a economia ainda andar meio travada, os grandes templos do consumo do país estão bombando, prenunciando tempos dos mais auspiciosos pela frente.

Categorias: OPINIÃO

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