Agora é oficial
Nunca houve a menor dúvida de que o Supremo Tribunal Federal, dominado por ministros indicados por governos do PT, desqualificou a Operação Lava Jato com a finalidade única de “descondenar” Lula e habilitá-lo para concorrer à eleição de 2022.
Nunca existiu nenhuma dúvida de que o STF, senão por todos, pela maioria de seus membros, atuou de forma sistemática para tentar desestabilizar a presidência de Jair Bolsonaro como jamais se fez contra qualquer outro mandatário na história do Brasil.
Nunca se viu tamanho ativismo judicial da Corte, imiscuindo-se autoritariamente na política, reinterpretando a Constituição a seu bel-prazer e aumentando a insegurança jurídica do país, como o que testemunhamos nos últimos quatro anos.
Não passava semana sem que ocorresse algum tipo de interferência indevida do STF em assuntos que não eram de sua competência, usurpando principalmente atribuições e prerrogativas exclusivas do poder executivo para cumprir o plano metodicamente traçado de emparedar o ex-presidente.
Sempre esteve claro também que o Tribunal Superior Eleitoral, sob o comando de ministros do STF, conduziu a campanha presidencial sem a mínima isenção, tomando inúmeras decisões com o propósito de prejudicar deliberadamente a candidatura de Bolsonaro.
E ninguém mais duvida que tanto um como o outro vão seguir fazendo o que puderem, se necessário for ultrapassando os limites da lei, como já é de praxe, para impedir Bolsonaro de continuar na vida pública.
De modo que o ministro Luís Roberto Barroso, ao soltar o brado “Nós derrotamos o bolsonarismo”, durante o patético e inflamado discurso que proferiu no congresso da União Nacional dos Estudantes, apenas confessou publicamente aquilo que todo mundo já sabia: que o STF e o TSE tinham lado na disputa política.
Sua entusiasmada celebração, que um juiz de direito comparou a um jogo de futebol em que o árbitro gritasse “Nós derrotamos o Corinthians”, não provocou surpresa, nem espanto e nem estupefação.
Somente confirmou a falência ética e moral da alta cúpula do poder judiciário nacional.
Isso, sim, é o que está colocando em risco a democracia brasileira – ou o que ainda resta dela.
3 comentários
Olavo Arsênio Fank · 16/07/2023 às 11:04
Minha experiência profissional me colocou diante de pessoas do judiciário altamente corruptas e o que tem acontecido com relação ao Bolsonaro não me surpreende.
Nilso Romeu SGUAREZI · 14/07/2023 às 21:45
Dirigentes da UNE, voltaram a ser “agraciados” com cargos em comissão…
Leandro Salomão · 14/07/2023 às 19:37
Vergonhoso!
Se no Brasil existir um Senado sério e comprometido com os Brasileiros, é caso de abertura de um processo de expulsão (“impechament”) deste Ministro parcial e zombeteiro, imediatamente. Que ele vá beijar a mão de seu padrinho político “Zé Dirceu” que lhe deu a tão sonhanda vaga no STF para ser um Minstro medíocre,midiático e defensor de políticos ladrões.