Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o nosso site e as páginas que visita. Tudo para tornar sua experiência a mais agradável possível. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com o monitoramento descrito em nossa Política de Privacidade.

Vale tudo

Publicado por Caio Gottlieb em

Engana-se redondamente quem pensa que o fato de ter sido nomeado por Bolsonaro seja um empecilho intransponível para que o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, seja reconduzido ao cargo por Lula.

Empenhado em fortalecer ainda mais o apoio que tem recebido de gente importante do PT para seguir na função a partir de setembro, quando termina o seu mandato, ele vem se vangloriando nas redes sociais de ter “desestruturado as bases da Operação Lava Jato”.

Ou seja, Aras preenche inteiramente o principal pré-requisito que o atual governo exige de um candidato a ocupar o seu lugar, mostrando um exemplo de aplicação prática do provérbio “o inimigo do meu inimigo é meu amigo”.

Em resumo, para manter-se no posto, o chefe do Ministério Público Federal, a instituição que tem o dever de fiscalizar a aplicação da lei e combater o crime, gaba-se publicamente de ter destruído a maior e mais bem-sucedida investigação contra a corrupção da história do Brasil, desvendando o bilionário esquema de roubalheira que saqueou a Petrobras e outras estatais justamente sob o comando do partido político que está de volta ao poder.

Aberrações como essas só acontecem e são toleradas em países governados por cleptocracias.

Parece que já chegamos lá.

Categorias: OPINIÃO

1 comentário

FRED BUENO · 25/07/2023 às 00:51

É certo Caio:
Não existe pecado do lado de baixo do Equador!
Salve-se quem puder!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *