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Nossa gente merece um outro perfil de representantes; sonhar com um mundo melhor não é utopia, só depende da gente

Publicado por Caio Gottlieb em

Por Valmir Dallacosta

Olá amigos! Nos últimos anos venho acompanhando o contexto mundial, nacional e até mesmo local e confesso que ando incomodado. Nem mesmo, nós, que somos mais tolerantes estamos tendo a paciência de aguentar discursos e posturas radicais de um lado contra outro, como se um fosse muito melhor do que o outro e vice-versa. É o que a gente vê na disputa presidencial norte-americana, na política brasileira, nos conflitos bélicos e, até mesmo, aqui, na nossa comunidade.

Quem radicaliza com o objetivo de ganhar eleitores e aceitação na realidade objetiva, claramente, destruir o outro, numa desconstrução social prejudicial ao coletivo. Quem ganha com isso? Ninguém. Os próprios radicais armam armadilhas para si mesmos… Afinal perseguir o outro também gera perseguições e estamos precisando de pessoas com coragem e atitudes de, sendo maiores, quebrarem este ciclo radical de depreciação e até mesmo ataques ao trabalho do outro.

A atitude de líderes com saúde mental, com coerência e interação verdadeira com o coletivo faz toda a diferença e está muito escassa e, lamentavelmente, parece que saiu de moda. O povo delega aos seus representantes eleitos o dever de continuar a evolução – não retrocesso – das relações sociais e de obras previamente aprovadas. Fugindo de tal postura e tal conduta, bem como o menosprezo aos não alinhados, este representante estará gerando sérios danos ao capital social de sua gente. Todos perdem muito…

Como psicólogo que atua no comportamento das pessoas me sinto no dever de gerar reflexões a você. Os caminhos a serem tomados por eleitos não devem ser, jamais, concentrados na decisão suprema de um indivíduo eleito. Ele tem por obrigação respeitar caminhos já percorridos e tomar rumos dentro do que seus representantes aceitaram ou planejaram. Tudo fora disso envolve personalismo, egoísmo e uma visão contraditória ao coletivo que, por isso, geralmente leva a conflitos e desintegração, seja onde for.

O político com papel medíocre entende que brigar gera voto e polarização para ele. Não tem nada maior na sua cabeça. De tão medíocre se cerca de subalternos que falem o que quer ouvir e tenham atitudes alinhadas aos seus devaneios. E é isso que está ocorrendo neste mundão e, infelizmente, estamos no mesmo barco e precisamos remar para que surjam líderes integrativos, bem formados, respeitosos, com valores cristãos verdadeiros. Aí sim, acredito que o mundo, o Brasil, a região, o município reencontrarão trajetórias de prosperidade a tão sonhada sustentabilidade.

No futuro, você verá, líderes arcaicos deixando marcas negativas em suas respectivas histórias de vida. Afinal, numa humanidade evoluída, não haverá mais espaço para este perfil de representante público. É o que espero, oro e peço que você ajude a construir este futuro mais integrativo, justo e respeitoso.

*O autor é psicólogo

Categorias: OPINIÃO

1 comentário

NiLso SGUAREZI · 10/07/2023 às 18:35

Diagnóstico preciso do psicólogo que no passado militou intensamente na política estudantil e também na luta pela redemocratização. Sem saudosismos a realidade atual não se compara com as gerações anteriores e, exatamente aí onde o artigo aborda a questão. Oxalá os atuais governantes fizessem terapias psicológicas e alguns até psiquiátricas.

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