Afogando as mágoas
Conhecida colunista de um dos grandes jornais do país noticiou que auxiliares e ministros que desfrutam de maior intimidade com Lula dizem que ele já admite que não tem tanto poder quanto nos dois primeiros mandatos e não esconde a decepção ao perceber as inúmeras limitações que tem, nesse retorno ao Palácio do Planalto, para fazer valer a sua vontade.
Fonte das mais confiáveis por ser uma militante petista histórica, ela relata que Lula, de acordo com esses interlocutores próximos, estaria vivendo um paradoxo: se elegeu com ambições maiores do que as que tinha em eleições passadas e determinado a, desta vez, não fazer tantas concessões como as que teve que fazer anteriormente para governar, mas o novo cenário vem lhe impondo outra realidade.
Deve ser por essa razão, buscando relaxar das tensões dos embates políticos que não lhe andam sendo muito favoráveis e superar o desapontamento de não conseguir fazer as coisas do jeito que gostaria, que ele retomou o velho hábito de beber vinho ou uísque em quase toda reunião noturna, como revelou recentemente o jornalista que assina uma bem-informada coluna de importante revista semanal.
Afinal, ninguém é de ferro.