O vexame que faltava
Parece que o fracasso subiu à cabeça de Lula.
Não tendo nenhuma realização expressiva para apresentar ao cabo dos primeiros 100 dias de governo, pródigos em discursos raivosos, ideias vazias e promessas de repetir os mesmos erros do passado que resultaram em crises econômicas e grandes escândalos de corrupção, ele resolveu meter sua colher torta na guerra criminosa que a Rússia move contra a Ucrânia, fazendo o Brasil passar uma das maiores vergonhas de sua história.
Sugerindo cinicamente, no papel subserviente de menino de recados do ditador Vladimir Putin, que os ucranianos, para encerrar o conflito, abrissem mão covardemente da Crimeia anexada ilegalmente pelos russos em 2014, Lula foi merecidamente humilhado por uma saraivada de puxões de orelha da comunidade internacional.
Rechaçada de pronto pelo presidente Volodymyr Zelensky, que escreveu nas redes sociais que “respeito e ordem retornarão apenas quando a bandeira ucraniana retornar à Crimeia”, a proposta indecorosa do mandatário brasileiro teve reações ainda mais duras.
Ex-premiê da Bélgica e integrante do parlamento europeu, Guy Verhofstadt respondeu que “o mundo precisa mais do que ‘tranquilidade’, presidente Lula… precisa de regras, soberania, paz. O senhor ofereceria uma parte do Brasil do tamanho da Crimeia só por uma questão de tranquilidade?”.
Nessa mesma linha, referindo-se especificamente ao trecho em que o petista, insolente, afirma que “Zelensky não pode querer tudo!”, o diplomata Olexander Scherba, ex-embaixador ucraniano na Áustria, contestou Lula no Twitter: “Defina ‘tudo’, por favor! A soberania da Ucrânia sobre sua própria terra? Você aplicaria esse princípio a si mesmo?”.
Com a palavra, o estadista de Garanhuns.
1 comentário
André Gavranic Zaniolo · 08/04/2023 às 21:52
Mas isso não é novidade; lá no primeiro governo ele já tinha o pensamento megalomaníaco de se achar “O” Pacificador, “O” Conciliador.