Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o nosso site e as páginas que visita. Tudo para tornar sua experiência a mais agradável possível. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com o monitoramento descrito em nossa Política de Privacidade.

A suprema desmoralização está a caminho

Publicado por Caio Gottlieb em

Poderá até parecer, à primeira vista, que tudo irá ficar como está quando Lula anunciar, em breve, o nome que escolheu para o lugar do ministro Ricardo Lewandowski, que irá se aposentar em maio do Supremo Tribunal Federal.

Afinal de contas, não teremos nenhuma mudança ideológica na composição da Corte: vai sair um “companheiro” para a inevitável entrada de outro, mantendo em sete, de um total de 11, o número de magistrados que lá estão nomeados pelos governos anteriores do PT.

Mas nenhuma dessas indicações terá sido tão escandalosamente aviltante para a história do Poder Judiciário do Brasil como a que o presidente ungido pelas urnas eletrônicas vai fazer caso ele venha a confirmar a nefasta intenção de preencher a vaga com ninguém menos que o advogado que o defendeu nos processos da Lava Jato.

Lula já nem esconde mais que está mesmo disposto a empurrar definitivamente para o descrédito a mais alta instância judicial da nação: “Hoje”, confessou ele, candidamente, dias atrás, “se eu indicasse o Cristiano Zanin todo mundo compreenderia que ele merecia ser indicado.”

Sem dúvida, todo mundo compreenderia, sim, que, embora tenha no Supremo uma maioria folgada de parceiros que lhe garantem a mais absoluta proteção jurídica, Lula quer usar Zanin para afrontar e envergonhar a sociedade brasileira.

Como bem apontou o jornalista José Roberto Guzzo, “é, enfim, a vingança do condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Seria como se ele dissesse: ‘Vocês me puseram na cadeia. Agora, vão ter de engolir o meu advogado no Tribunal de Justiça mais importante do país.’

Nunca foi tão apropriado utilizar aquela famosa Lei de Murphy para encerrar um assunto: Nada é tão ruim que não possa piorar.

Categorias: OPINIÃO

4 comentários

Anderson Barzotto · 23/03/2023 às 01:07

Acabou o Brasil. O país onde o crime compensa, definitivamente fecha o caixão e decide que não há futuro, que não há lei, que nao há sociedade organizada que defenda os interesses do pais, simplesmente que não há nada.

José Alberto de Carvalho Moraes · 17/03/2023 às 15:09

Que no Brasil, onde na há mais homens, os ratos estão tomando conta, que Deus levante homens neste país, porque de covardes e ratos, está cheio

Olavo Arsênio Fank · 17/03/2023 às 08:21

Pela minha breve passagem nos bastidores da mesma posso afirmar que atitudes da justiça Brasileira não se “justificam”….

José A Dietrich F° · 17/03/2023 às 00:10

Todo gestor público, desde o presidente da República até o prefeito do menor município, é obrigado a cumprir o preceito constitucional da impessoalidade ao nomear, indicar ou contratar qualquer pessoa. Obviamente não pode nomear compadre, esposa, filho, sócio, irmão, etc. Art 37 da CF, que fala também em moralidade, probidade, eficiência etc. Mas num governo petista tudo é possível, assim como o STF adotou a expressão “flexibilizar” para contornar dispositivos legais que estejam dificultando ou impedindo a gestão da companheirada, como fez hoje o min. Lewandowski ao suspender parte da Lei das Estatais para permitir a nomeação de políticos para cargos de direção nas estatais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *