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Na crista da onda

Publicado por Caio Gottlieb em

Beneficiados pela ascensão do PIB a quase 3%, combinada com a significativa redução do desemprego, que caiu no último trimestre do ano para 8,1%, a menor taxa para o período desde 2015, diversos segmentos da economia fecharam 2022 em franca recuperação pós-pandemia.

Um dos desempenhos mais vistosos, com números acima das melhores expectativas, veio dos shoppings centers, que registraram um faturamento de 191,8 bilhões de reais.

O volume se aproximou da cifra alcançada em 2019 e ultrapassou em mais de 20% os valores obtidos em 2021.

Descontada a inflação de 5,8%, a escalada das vendas no setor cravou um crescimento real de 14,7%, bem superior ao comércio de rua, que teve alta de 4,9%, conforme dados do Índice Cielo de Varejo Ampliado.

Mas houve casos ainda mais expressivos e até surpreendentes. Um deles foi o Shopping Catuaí Palladium, de Foz do Iguaçu, que apresentou uma espetacular elevação de quase 50% em suas vendas quando comparado a 2021, além da expansão na circulação de pessoas pelo complexo, na ordem de 26,2%.

Por sinal, um dos sócios controladores do Palladium é o empresário Alfredo Khouri, que está construindo o Catuaí Shopping Cascavel, projetado para ter mais de 200 lojas e previsto para ser inaugurado no primeiro semestre de 2024.

Ainda sobre a formidável performance do segmento em âmbito nacional, analistas de mercado atribuem os resultados a um conjunto de fatores, a começar pela normalização das atividades do negócio após a crise sanitária. Somam-se a isso os menores índices de inflação, que abriram mais espaço no orçamento familiar, assim como avanços na massa de renda influenciados pela maior ocupação de postos de trabalho.

Como uma coisa puxa a outra, os shoppings receberam no ano passado em todo o país nada menos que 442 milhões de visitantes por mês, um acréscimo de 12% em relação ao fluxo de 2021.

Ou seja, os grandes templos do consumo e do lazer no Brasil estão voltando aos bons tempos. E com força total.

Categorias: OPINIÃO

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