Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o nosso site e as páginas que visita. Tudo para tornar sua experiência a mais agradável possível. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com o monitoramento descrito em nossa Política de Privacidade.

A silenciosa transformação do Paraná

Publicado por Caio Gottlieb em

Sabe-se que existem obras que muitos governantes não gostam de fazer por não serem tão visíveis e admiráveis aos olhos dos eleitores como são as edificações de uma escola, de um hospital, ou a pavimentação de uma estrada.

Resumindo, em português bem claro, elas não são “palpáveis”, não favorecem momentosas inaugurações e, em tese, rendem poucos votos, ainda que sejam essenciais para elevar a qualidade de vida da população.

Um exemplo clássico, talvez o mais emblemático de todos, é a implantação de redes de coleta e tratamento de esgoto, investimento que políticos desprezíveis comparam a “enterrar dinheiro de campanha debaixo da terra.”

Não é à toa que o Brasil atende apenas pouco mais da metade de seus habitantes com saneamento básico, amargando um vergonhoso déficit histórico no setor, fonte inesgotável de doenças entéricas que sobrecarregam os postos de saúde e provocam milhares de mortes todos os anos.

Pois é uma iniciativa desse tipo, que “enterra dinheiro debaixo da terra”, que pouca gente vê acontecer, mas representa um fator decisivo na estratégia para consolidar e expandir o desenvolvimento socioeconômico do Paraná, que vem se estendendo sem alarde por todas as regiões do Estado.

Tudo começou há três anos, quando o governador Ratinho Junior, ao tomar conhecimento dos imensos prejuízos que o setor produtivo vinha registrando devido às constantes interrupções do fornecimento de energia elétrica na área rural por causa das velhas e já ineficientes redes de transmissão da Copel, determinou à companhia estatal que iniciasse a imediata modernização do sistema.

Desde então, a empresa despendeu mais de 1 bilhão de reais na construção de redes trifásicas em substituição às antigas monofásicas, renovando a infraestrutura elétrica no campo, garantindo maior segurança energética para o Estado, propiciando tarifas mais baratas e reduzindo substancialmente os custos de produção de atividades que exigem energia intensiva como a avicultura, a suinocultura, a piscicultura e as indústrias de laticínios, entre outras, além de adicionar mecanismos de inteligência e automação para monitorar a operação e prevenir falhas.

Com a conclusão, até agora, de 11.245 quilômetros de redes trifaseadas, já foram beneficiados 315 municípios. Para 2023, serão destinados mais 500 milhões de reais e a meta é chegar a 15 mil quilômetros. Ao final da execução do programa, o Paraná terá 25 mil quilômetros de novas redes, com um investimento total de 2,8 bilhões de reais.

Realizar obras públicas capazes de impulsionar uma forte onda de progresso e melhorar profundamente a realidade das pessoas e de suas comunidades, mesmo que não resultem em um único voto, é o que distingue o político do estadista.

A diferença entre eles, como escreveu o escritor norte-americano James Freeman Clarke, é que “um político pensa na próxima eleição; um estadista, na próxima geração.”

Categorias: OPINIÃO

1 comentário

Alfeu José Gonzatto · 11/03/2023 às 08:08

É isso mesmo Caio. . Grande observação no teu editorial.
Outro fator importante é que na maioria dos locais, a rede elétrica nova é implantada na faixa de domínio das rodovias o que, com certeza, vai reduzir os acidentes que ocorriam com maquinário. Parabéns ao Governador Ratinho e sua equipe.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *