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A origem do mal

Publicado por Caio Gottlieb em

Nada há de ilegal, com exceção do bloqueio das rodovias, prática inaceitável típica dos baderneiros de esquerda, nas manifestações que explodiram por todo o país para contestar a eleição de Lula para a presidência da República.

São reações espontâneas, legítimas e democráticas que extravasam, dentro do exercício da liberdade de expressão assegurada na Constituição (se bem que o juiz-mor Alexandre de Moraes pensa diferente), o inconformismo de milhões de brasileiros em ver seu destino ser novamente entregue ao grupo político que perpetrou a mais colossal roubalheira de dinheiro público da história mundial.

O problema é que, infelizmente, esses protestos chegam com mais de um ano de atraso.

Eles deviam ter acontecido no fatídico dia 15 de abril de 2021 quando o Supremo Tribunal Federal, em uma escandalosa trapaça jurídica, anulou os processos da Operação Lava Jato que sentenciaram o ex-presidente a mais de 12 anos de prisão, embora sem tê-lo absolvido e muito menos inocentado das condenações por corrupção passiva e lavagem de dinheiro que o mantiveram por 15 meses na cadeia.

Foi ali que começou a ser pavimentada, com o apoio da grande mídia, em represália pelo corte determinado por Bolsonaro no repasse das verbas publicitárias da União, e com a ajuda da metódica e indisfarçável atuação facciosa do TSE, a volta do petista ao poder – ou à cena do crime, como dizia o seu então inimigo e hoje parceiro Geraldo Alckmin.

De lá para cá, e os meus leitores mais fiéis são testemunhas disso, cansei de alertar para os eventos que vieram se sucedendo com o nítido objetivo de alcançar o desfecho sacramentado nas urnas.

Não precisava ser vidente para prever o futuro. Os sinais estavam mais do que claros.

Era, enfim, lá naquele momento que a população, ao menos a parte dela que ainda preza a ética, a moral e a honestidade, deveria ter lotado as ruas em um levante nacional, em uma verdadeira rebelião civil, para forçar o STF a reverter a trágica decisão que prestou um desserviço irreparável à Pátria.

Uma decisão que ensina para as próximas gerações que o crime compensa. Que consagra no Brasil a impunidade dos meliantes de colarinho branco. E sem justiça igual para todos não há democracia que resista.

Não se trata de acatar ou não o resultado do pleito.

Lula, de um jeito ou de outro, ganhou a eleição.

Mas é indigno de presidir o Brasil.

Categorias: OPINIÃO

1 comentário

Olavo Arsênio Fank · 07/11/2022 às 12:54

Infelizmente temos no Brasil uma juventude que não conhece nossa História. A história (minúscula) contada pela esquerda que domina o meio estudantil e cultural é tremendamente direcionada e, como uma lavagem cerebral, contamina mentes e atitudes de uma população que desconhece os meandros do poder – principalmente o lado sujo do legislativo e do judiciário
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