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O lobo vai vestir pele de cordeiro

Publicado por Caio Gottlieb em

Antes de ser surpreendido no domingo pela força eleitoral de Bolsonaro e descobrir que o Brasil é muito mais conservador do que ele imaginava, Lula prometia, entre outras más intenções, anular privatizações de estatais (meio infalível para gerar empregos para os cupinchas e facilitar a corrupção), desfazer a reforma trabalhista e ressuscitar o imposto sindical (para encher os bolsos dos pelegos), regular (leia-se censurar) a mídia e as redes sociais, endossar a implantação da ideologia de gênero nas escolas, dar maior apoio às ações do MST (ou seja, incentivar mais invasões de fazendas), ampliar a demarcação de terras indígenas e taxar as exportações do agronegócio (copiando a receita que está falindo a agricultura da Argentina), além de destilar seu ódio ao setor chamando os produtores rurais de fascistas.

Prepare-se agora para conhecer nos próximos dias a versão repaginada da fantasia “Lulinha Paz e Amor” que colocou o PT no poder por quase 16 anos e produziu as roubalheiras monumentais do Mensalão e do Petrolão.

Diante do risco iminente de ser derrotado no segundo turno, o ex-presidente vai dar um cavalo de pau na campanha e ressurgir com discurso moderado, amenizando ou abandonando as propostas mais radicais e dispondo-se a fazer qualquer coisa para conquistar eleitores de centro e de direita.

Mas isso tudo será só para enganar os incautos na tentativa de vencer a eleição. Se der certo, o petismo-raiz volta com força para governar do jeito que quiser.

Bem a propósito, é oportuno lembrar que, em 2018, Dilma Rousseff declarou que faria aliança até com o diabo para combater Bolsonaro.

A gente tá vendo.

Categorias: OPINIÃO

1 comentário

Edvino Borkenhagen · 04/10/2022 às 21:25

Por mais desacreditada que esteja certa área da imprensa, nos arquivos são encontradas as notícias e os comentários que não podem ser apagadas, as quais deram conta de que roubos houve, desvios houve, propinas houve, e corrupção houve.
Mudar o discurso, agora no segundo turno, não convencerá, em breves dias, as pessoas do bem. Muitos que antes se deixaram seduzir por promessas de aumento do Salário Mínimo e de benefícios, não repetirão o erro, pelo amor que têm por seus filhos ou netos, e pela defesa à vida e à família.

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