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BLOCO DE NOTAS

Publicado por Caio Gottlieb em

Para a tristeza dos que torcem contra

Somando-se à queda vertiginosa da inflação (já inferior às taxas dos Estados Unidos e de diversos países europeus) e ao crescimento surpreendente do PIB (no momento em que nações mais desenvolvidas amargam desempenho negativo), chega agora mais um número para realçar, ainda no rescaldo dos estragos da pandemia e em meio aos abalos financeiros da guerra da Ucrânia, a impressionante recuperação da economia brasileira: o índice de desemprego recuou mais um pouco e caiu para 8,9%, o menor desde julho de 2015. Como de costume, a grande mídia, em sua oposição obsessiva a Bolsonaro, contorceu-se na tentativa de buscar aspectos desfavoráveis na boa notícia para não encher a bola do governo. Patético.

É o vil metal

Por sinal, agora na campanha eleitoral ficou ainda mais acintosa a campanha feroz que alguns dos principais veículos de comunicação do país movem contra o governo. Não dá para lhes tirar a razão. É natural que seus donos e funcionários estejam empenhados em fazer qualquer coisa para evitar a reeleição de Bolsonaro. Afinal, ele fechou drasticamente as torneiras que abasteciam as contas bancárias das empresas com gordas verbas publicitárias, pagas com nossos impostos. Tomemos como exemplo a Folha de S. Paulo, que não disfarça em sua linha editorial que sonha dia e noite com o retorno de Lula ao Palácio do Planalto, saudosa dos tempos em que, no período entre 2003 e 2010, foi por ele aquinhoada com mais de 370 milhões de reais. Já o pão-duro do Mito destinou ao jornal paulista nesses quatro anos míseros 2 milhões. Volta PT!

Para bom entendedor

Quem está dando uma aula de civismo nestas eleições é a cooperativa Lar. Sem indicar nomes e nem partidos, a empresa sediada em Medianeira vem difundindo nas áreas onde atua, que se espalham por dezenas de municípios do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, mensagens didáticas que conclamam seus associados, funcionários e parceiros a votar em candidatos que valorizam o agronegócio. É uma ação que deveria ser copiada por todos os ramos de atividade que desejam ter mais representatividade e maior influência nas esferas do poder político, especialmente no Congresso Nacional. A hora, para isso, é agora. Depois não adianta reclamar.

Hora da verdade

Tão grande quanto a expectativa pelo resultado que sairá das urnas neste domingo é a curiosidade para confrontar as votações com os prognósticos que vinham sendo anunciados pelos institutos de pesquisa. Nunca se viu na história das eleições no país tanta disparidade e discrepância entre os números, notadamente nas sondagens envolvendo a disputa presidencial. Se houver erros clamorosos, a credibilidade dessas empresas, que já não é grande coisa dado a eventos passados que cheiram a manipulações, estará morta e sepultada.

Barbas de molho

Aliás, não esperem pelas famosas pesquisas de boca de urna. Elas não existirão neste pleito. Diante da polarização extrema que vem marcando a disputa pelo Palácio do Planalto entre Bolsonaro e Lula e face às previsões suspeitosamente furadas que já mancharam a reputação de muita gente, além das movimentações inesperadas de grandes contingentes de eleitores nas últimas horas antes do início da votação, os principais institutos de pesquisa do país decidiram não se arriscar e não vão entrar em campo para obter uma prévia do resultado. O seguro morreu de velho.

Histórica conquista do litoral

Sonhada há décadas, a ponte ligando os extremos da baía de Guaratuba vai finalmente sair do papel e encerrar o pesadelo em que se transforma todos os anos a demorada travessia do mar na temporada de verão, com os banhistas enfrentando longas filas para embarcar no ferry-boat. O governo do Estado concluiu nesta quarta-feira (28) o processo licitatório para a execução da obra, disputado por seis empresas. O lance que abocanhou o contrato foi de pouco mais de 386 milhões de reais. A estrutura terá 1.244 metros de comprimento, com quatro faixas de tráfego e calçadas com ciclovia em ambos os lados. Projeto de engenharia de grande e complexa envergadura, a construção deve levar cerca de 3 anos.

Questão de coerência

Em entrevista onde anunciou nesta semana sua posição diante das eleições para a presidência da República, o ex-ministro do STF, Marco Aurélio Mello, ao contrário de outros colegas seus que também já atuaram na Corte, não se mostrou nem um pouco condescendente em relação aos malfeitos de Lula: “Não poderei votar num candidato que foi condenado quatro vezes por crime contra a administração pública. Eu estaria traindo a minha trajetória de 42 anos como juiz.” Considerando um eventual segundo turno entre os dois principais protagonistas do pleito, Mello declarou recentemente que votará em Bolsonaro.

Refinados e premiados

Não é mais apenas a soja, o milho, o trigo, os frangos, suínos e tilápias que colocam em evidência o agronegócio do Oeste do Paraná. A mais nova e promissora riqueza que já começa a se destacar no meio rural da região é a produção de queijos finos, que vem sendo alavancada com tecnologia fornecida pelo Biopark de Toledo. E os resultados já aparecem: três deles estão entre os vencedores do 2º Mundial do Queijo do Brasil, realizado nesta semana em São Paulo. Cada um em suas respectivas categorias, o Camembert da Queijaria Flor da Terra levou a medalha de Prata, láurea que também contemplou o Tomme Negro D’Oeste da produtora Gelir Giombelli, enquanto que o Gouda produzido por Marcia Ludwig ficou com o bronze. O concurso recebeu mais 1.100 inscrições de 11 países, o que valorizou ainda mais a façanha dos representantes locais.

Svolta a destra

Com a eleição da jornalista Giorgia Meloni para ocupar o cargo de primeira-ministra, a Itália terá pela primeira vez em sua história uma mulher na chefia da República. Nascida em Roma há 45 anos, ela está levando o país para a direita nas asas do Fratelli d’Italia, partido conservador que ajudou a fundar. Além de defender o nacionalismo, o controle de imigração e mais independência em relação à União Europeia, Meloni é crítica das teorias LGBT, casamento entre pessoas do mesmo sexo e ideologia de gênero. Não se deve desprezar, a propósito, a possibilidade de que a nova governante consiga emplacar algumas dessas pautas, por mais polêmicas que sejam. Ela ganhou a eleição com ampla vantagem e vai ter maioria na Câmara e no Senado.

Categorias: OPINIÃO

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