De vento em popa
Em meio às ondas revoltas do combate à pandemia da Covid-19 e das encrencas políticas que não acabam nunca, o agronegócio brasileiro segue nadando de braçada.
Somando 1,5 bilhão de cabeças, o abate de frangos registrou seu melhor resultado para o primeiro trimestre do ano desde o início da série em 1987.
Desempenho similar teve o abate de suínos, que aumentou 5,2% na comparação anual, alcançando quase 12 milhões de animais, o maior número desde 1997.
A propósito, líder da produção nacional de carne suína, Santa Catarina cravou em maio uma nova marca histórica nas exportações da proteína, embarcando perto de 52 mil toneladas.
O desempenho do setor rural na área de grãos foi na mesma toada: de janeiro a maio, o país exportou mais de 49 milhões de toneladas de soja, superando o recorde anterior de 2018.
Detalhe: além de ser o principal destino dos suínos catarinenses, a China abocanhou nada menos que 73% da soja brasileira comercializada este ano no exterior.
E tem uns “inteligentes” por aí achando que o Brasil pode se dar ao luxo de brigar com os chineses…
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