Plantio de Grãos se Recupera e Estimativa Cresce
*Prof. Dr. Marcos Fava Neves
*Vinicius Cambaúva
*Beatriz Papa Casagrande
Reflexões dos fatos e números do agro em outubro/novembro e o que acompanhar em dezembro
Na economia mundial e brasileira, na atualização de 22 de novembro, o Banco Central apresentou as suas expectativas para a economia, sendo: o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) estimado em 4,63% em 2024 e 4,34% para 2025 (alta mensal); o PIB (Produto Interno Bruto) foi revisto para 3,17% em 2024 e 1,95% para 2025 (aumento na comparação com 1 mês); no câmbio, o dólar a R$ 5,70 ao final deste ano e R$ 5,55 ao término do próximo (altas mensais); por fim, a taxa Selic deve fechar 2024 em 11,75%, enquanto ao final de 2025, deve estar em 12,25% (elevação também em ambos).
No agro mundial e brasileiro, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) divulgou o índice global de preços dos alimentos em outubro em 127,4 pontos, um aumento de 2% em relação ao último mês, 5,5% acima do valor de um ano e o maior nível desde abril de 2023. As cotações de todos os produtos aumentaram, com exceção das carnes (-0,3%) puxadas pela queda da carne suína, devido ao aumento do abate na Europa e demanda mais retraída. Em contrapartida, a carne bovina subiu, sustentada por maiores compras internacionais. Os cereais (+0,8%) valorizaram principalmente em função do trigo, devido a condições climáticas desfavoráveis em grandes exportadores (União Europeia, Rússia e Estados Unidos) e tensões crescentes no Mar Negro. Nos óleos vegetais (+7,3% | maior aumento desde 2022), o de palma foi puxado pela menor produção no Sudeste Asiático, enquanto os de girassol, colza e soja subiram devido à oferta limitada e forte demanda global. O açúcar (+2,6%) foi pressionado por preocupações com a produção brasileira após períodos de seca prolongada, bem como os altos preços do petróleo, que incentivam o uso de cana para etanol. Por último, nos laticínios (+1,9%) o destaque foi para o queijo, em razão de estoques mais limitados e menor produção sazonal de leite na Europa. Este é um pouco do painel global do agro.
No 2º levantamento para a safra Brasil de grãos 2024/25, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) confirmou um novo recorde para a produção, de 322,5 mi de t, aumento de 8,2% (ou 24,6 mi de t) em relação à safra anterior. O crescimento reflete o avanço da área cultivada projetada em 81,4 mi de ha, sendo 1,8% acima ou 1,46 mi de ha. O resultado é atribuído às condições climáticas favoráveis que vêm permitindo o progresso do plantio das culturas de 1ª safra e as expectativas positivas para as safras subsequentes.
No milho, em novembro, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) voltou a elevar a previsão para a oferta global em 2024/25: de 1.217,19 milhões de t (outubro) para 1.219,40 milhões de t (novembro), alta de 2,21 milhões de t. Com isso, a produção seria 0,7% menor do que a anterior; ou 10 milhões de toneladas a menos. Para China, Brasil e Argentina, o USDA manteve os números conforme o relatório anterior, em 292 (+1%), 127 (+4%) e 51 (-4%) milhões de t, respectivamente. Com a colheita praticamente finalizada, o órgão reviu a produção nos Estados Unidos: 384,6 milhões de t, 1,3% inferior. Os estoques finais do milho devem fechar 24/25 em 304,1 milhões de t, 3,2% menores ou 10 milhões de t a menos do que 2023/24. Estes números justificam a leve alta nos preços do grão no último mês.
No 2º boletim da safra 2024/25, a Conab estimou a produção de milho em 119,8 milhões de t, 3,6% superior à de 2023/24. A área, por sua vez, deve ser 0,2% menor, totalizando 21 milhões de ha, entre os quais: 3,77 mi de ha serão cultivados na 1ª safra; 16,6 mi de ha na 2ª safra; e 694,4 mil ha na 3ª safra. A Conab prevê uma produtividade 3,8% maior para o cereal, totalizando 5.702 kg/ha.
O plantio de milho 1ª safra alcançou 52% de progresso até o dia 17 de novembro, contra 49% na mesma data de 2023. Paraná é o estado com maiores avanços, 98% (2023: 98%); seguido de Santa Catarina com 96% (2023: 95,0%); e Rio Grande do Sul com 85% (2023: 80%). 72% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo, 14% em floração, 12% em emergência e 2% em enchimento de grãos.
Nos Estados Unidos, a colheita do milho (2024/25) foi finalizada. O contrato futuro de milho, com vencimento em mar/25, registrou reação. Há 30 dias estava em US$ 4,157/bushel e foi a US$ 4,331/bushel no fechamento da nossa coluna, 4,2% maior.
Na soja, o relatório de novembro reduziu as estimativas de produção em 2024/25: de 428,9 milhões de t (outubro) para 425,4 milhões de t (novembro), 0,8% inferior ou 3,5 milhões de t a menos. Ainda assim, é muita soja! Se comparada com 2023/24, a oferta será 7,8% superior ou 30,7 milhões de t adicionais. Com o término da colheita, a projeção para Estados Unidos foi revista de 124,7 para 121,4 milhões de t, produção que, ainda assim, será 7,2% maior que 23/24. Brasil segue com 169 mi de t (+ 10,4%), Argentina com 51 milhões de t (+ 5,8%) e a China também apresenta a mesma projeção do último mês, 20,7 milhões de t (- 0,6%). Com isso, os estoques finais de soja estão estimados em 131,74 milhões de t, 17,2% maiores ou com 19,32 milhões de t adicionais.
No Brasil, o 2º relatório da Conab indica uma produção em 166,14 milhões de t, 12,5% maior do que o último ciclo. No caso da oleaginosa, a maior oferta se justifica tanto pelo aumento da área (que será de 47,36 mi de ha; 2,6% maior), como de produtividade (3.508 kg/ha; 9,6% superior). Vale destacar que a Conab ampliou a oferta e a área de soja no comparativo com seu primeiro relatório.
Incrível a capacidade de recuperação de nossos agricultores após um início de safra com atraso no plantio de soja. As operações alcançaram 74% da área prevista até o dia 17 de novembro, contra 65% no mesmo período de 2023. Mato Grosso está com 97% (2023: 91%), São Paulo com 98% (2023: 91,0%), Goiás com 80% (2023: 62%) e o Paraná com 92% (2023: 84,0%). 79% das áreas de soja estão em desenvolvimento vegetativo, 15% em emergência e 5% em floração. Foi praticamente tirada a preocupação de atraso na segunda safra de milho.
Nos Estados Unidos, a colheita da soja (2024/25) foi finalizada. O contrato futuro de soja para vencimento em jan/25 estava cotado em US$ 9,845/bushel na data de fechamento da nossa coluna (25/11), 0,6% inferior ao preço há um mês (US$ 9,906/bushel).
No algodão, o USDA fez um leve reajuste na oferta global da pluma em 2024/25: de 25,4 milhões de t (outubro) para 25,3 milhões de t (novembro), queda de 0,4% ou 100 mil t a menos. Ainda assim, a oferta será 2,8% superior à de 2023/24. Nos principais produtores, a perspectiva é a seguinte: China com 6,14 mi de t (+3,2%); Índia com 5,23 mi de t (-5,4%); Brasil com 3,66 mi de t (+15,5%); e Estados Unidos com 3,09 mi de t (+17,4%). Todos apresentaram as mesmas projeções do último mês. Ao final de 24/25, o USDA indica estoques globais em 16,5 mi de t, 1,5% maiores ou 252 mil t a mais do que o último ciclo.
Pela Conab, 3,2 milhões de t de algodão devem ser produzidas no Brasil em 2024/25. A boa perspectiva de preços da pluma no mercado internacional deve estimular o aumento de área, que está estimada em 2 mi de ha (+ 3,3%). Por outro lado, a produtividade média deve cair, em vista das previsões climáticas um pouco menos favoráveis do que no último ciclo, fechando em 2.598 kg/ha de algodão caroço (-3,1%) e 1.845 kg/ha da pluma (- 3,1%).
Nos Estados Unidos, até o dia 18 de novembro, 77% das áreas de algodão haviam sido colhidas, contra 72% na média dos últimos 5 anos. Ritmo acelerado e resultados mais positivos do que 2023/24, até aqui. Nos futuros do algodão, o contrato com vencimento em mar/25 estava cotado em 71,9 centavos de dólar por libra-peso, em Chicago, no fechamento da nossa coluna, alta mensal de 1,7% (25/10: 70,68 cents/lb).
Nas demais culturas, a 2ª estimativa da Conab para as de inverno aponta para uma produção total de 9,8 mi de t, representando uma redução de 800 mil t ou 7,5% em relação ao ciclo anterior, que totalizou 10,6 mi de t. O destaque é o trigo, cuja produção foi revisada para 8,1 mi de t (+0,1% | era 8,3 no mês passado). A redução é atribuída a condições climáticas mais adversas nos principais estados produtores, como Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. A colheita do cereal está em andamento, porém com ritmo mais lento em comparação ao ano anterior. Até o dia 17/11, 89% das áreas haviam sido colhidas, abaixo dos 94% registrados em 2023 no mesmo período. Os estados de GO, MG, BA, SP e MS já finalizaram as operações no campo, porém o PR (98%), RS (80%) e SC (54%) ainda estão no processo. Fora as áreas colhidas, o restante da distribuição das lavouras nos diferentes estágios de desenvolvimento incluem: 3,3% no enchimento de grãos e 8,1% em maturação.
Em outubro de 2024, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram quase US$ 14,3 bi, aumento de 6,2% em relação ao mesmo mês de 2023, marcando um novo recorde para o período. Esse crescimento foi impulsionado tanto pelo volume exportado (+3,7%), quanto pelos preços médios dos produtos (+2,5%). Apesar da queda nos preços dos grãos, como soja (-18,3%) e milho (-12%), que representaram uma retração de US$ 1,5 bi em conjunto, o avanço nas exportações de carnes (+9%), celulose (+40%), e café verde (+45%) compensou as perdas. Os dados são da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa). Quanto as importações, comprou de US$ 1,8 bi (+29%) em outubro, impulsionadas principalmente pelas aquisições de trigo (US$ 136,8 mi; +68,9%), papel (US$ 92,6 mi; +24,4%) e malte (US$ 87,0 mi; -2,9%).
Os 5 principais setores exportadores foram: o “Complexo Soja” que segue como destaque, mas caiu para US$ 3,0 bi (-22,8%) devido a safra menor e queda dos preços. Em seguida, o setor de “Carnes” avançou para US$ 2,6 bi (+38,6%), com recordes históricos em volume e receita de carne bovina in natura (270,3 mil t | US$ 1,3 bi) e de vendas da carne suína (US$ 294,7 mi| +56,1%), com destaque para as importações das Filipinas, que ultrapassaram a China e se tornaram o maior importador da proteína brasileira em 2024. No 3º lugar, o “Complexo Sucroalcooleiro” somou US$ 1,9 bi (+12,5%), alavancado por exportações de açúcar bruto, que atingiram 3,7 mi de t (+29,8%), outro recorde. Em 4º lugar, os “Produtos Florestais” geraram uma receita de US$ 1,5 bi em outubro (+49,1%) evidenciando o aumento do volume e preço da celulose. Por último, o “Café” contabilizou mais um recorde, embarcando US$ 1,4 bi (+61,1%) ao longo do mês. Entre janeiro e outubro de 2024, o agro exportou US$ 140 bilhões, um aumento de 0,7% em relação ao mesmo período de 2023
Em mais uma atualização sobre o Valor Bruto da Produção (VBP), o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) revisou o indicador para R$ 1,31 tri na safra 2024/25, o que representa um aumento de 7,6% em relação a temporada anterior (R$ 1,22 tri). Do total, R$ 874,8 bi (67,7% de participação | +6,7%) serão provenientes das lavouras, enquanto a pecuária responderá por R$ 435,0 bi (32,6% de participação | +9,5%). Dentre os principais produtos da lavoura, a soja merece destaque com seu montante acumulado de R$ 339,2 bi (+16,5%), impulsionado pelo aumento da produção, bem como a laranja (R$ 35,7 bi | +23,7%) e o café (R$ 83,9 bi | + 16,1%) que foram favorecidos pela valorização dos preços. Na pecuária, os destaques ficam para os maiores crescimentos dos suínos (R$ 62,7 bi | +19,5%) e bovinos (R$ 180,5 bi | +18,8%).
Segundo o relatório “Projeções do Agronegócio Brasil 2023/24 a 2033/34”, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o agro do Brasil tem expansão projetada em diversos segmentos, para atender à crescente demanda mundial por alimentos, fibras e energia. A produção de grãos, no total, deverá alcançar 378,9 milhões de toneladas em 10 anos, um aumento de 80,5 milhões de toneladas em relação à safra 2023/24. Esse resultado corresponde a um crescimento de 27,0% ou uma taxa anual de 2,2%, refletindo a combinação de expansão de área plantada (de 79,8 milhões para 92,2 milhões de hectares) e avanços tecnológicos.
A soja é o grande destaque do relatório. Em 2023/24, a produção nacional foi estimada em 147,4 milhões de toneladas. Para 2033/34, a produção deve alcançar 199,5 milhões de toneladas, um crescimento de 35,3% no período, impulsionado por um aumento de 25,1% na área plantada, que passará de 46 milhões para 57,6 milhões de hectares, representando a cultura que mais vai expandir em área. No mercado externo, o Brasil seguirá como líder mundial, com exportações da oleaginosa projetadas para 130,8 milhões de toneladas daqui 10 anos, um salto de 41,5% em relação aos números de 2023/24.
O milho também terá um papel central nessa expansão. A produção, que foi de 115,7 milhões de toneladas em 2023/24, deverá crescer 32,3% até atingir 153,1 milhões de toneladas em 2033/34. A área plantada deve aumentar 9,5%, passando de 21,1 milhões para 23,1 milhões de hectares, com destaque para a segunda safra, que representa a maior parte da produção. Em paralelo, as exportações devem crescer 61,9% no período, alcançando 58,3 milhões de toneladas em 2033/34.
Para o algodão em pluma, a produção foi de 3,6 milhões de toneladas em 2023/24. As projeções apontam para uma produção de 4,6 milhões de toneladas em 2033/34, um crescimento de 26,7%. Esse desempenho reflete a combinação de aumento de produtividade e manutenção da competitividade brasileira no mercado global. As exportações, que foram de 2,8 milhões de toneladas em 2023/24, deverão atingir 3,7 milhões de toneladas em 2033/34, consolidando o Brasil como maior exportador mundial da fibra.
O mercado global de bioinsumos, atualmente avaliado entre US$ 13,0 e 15,0 bi, deve triplicar até 2032, alcançando cerca de US$ 45,0 bi se mantiver um crescimento anual entre 13% e 14%. No Brasil, o uso de bioinsumos tem avançado rapidamente, principalmente em culturas como soja, milho e cana-de-açúcar, mas enfrenta barreiras como a falta de capacitação técnica entre produtores e a ausência de um marco regulatório específico. Os bioinsumos estão submetidos a legislações voltadas para produtos químicos, o que gera insegurança jurídica, dificuldades de registro e limitações no acesso a crédito. Com projetos de lei em tramitação no Congresso (PL 658/2021 e PL 3668/2021) espera-se a criação de normas claras e unificadas para produção, registro e comercialização desses insumos, o que poderia impulsionar o setor e posicionar o Brasil como líder no mercado global.
O Brasil anunciou nova meta climática por meio da 3ª geração da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, sigla em inglês) na COP29, se comprometendo a reduzir entre 59% e 67% das emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2035, tendo como base o ano de 2025. Isso representa uma redução entre 850 mi e 1,0 bi de t de CO₂ equivalente nos próximos 11 anos. Além disso, o país reassume a meta de neutralidade climática até 2050. Dados sobre a redução do desmatamento também foram destaque: na Amazônia, o desmatamento caiu 30% entre agosto de 2024 a julho de 2024, a maior redução em 15 anos, enquanto no Cerrado houve uma queda de 25,7%, a primeira redução em 5 anos.
Apresentamos os principais preços dos produtos na data de fechamento do texto. Na soja, considerando a entrega em cooperativa do estado de São Paulo, a cotação era de R$ 131,3/sc (60 kg) no mercado Spot; e de R$ 121/sc para entrega em mar/2025. No milho, o preço no mercado físico era de R$ 70/sc; e o contrato para mar/2025 (na B3) está negociado em R$ 73/sc. O algodão (base Esalq) era cotado em R$ 129,6/@. Demais produtos, considerando dados do Cepea/Esalq, apresentavam os seguintes preços: café arábica em R$ 1.942,03/sc (+ 27,3% no mês); o trigo Paraná em R$ 1.435,26/t (+ 0,51% no mês); a laranja para indústria fechou em R$ 88,58/cx (40,8 kg) a prazo (baixa de 2,4% no mês); e o boi gordo chegou a R$ 347,55/@ (alta mensal de 9,1%).
Os cinco fatos do agro para acompanhar em dezembro são:
1. O plantio da mega safra de grãos 2024/25 no Brasil. Agora que as operações entram na reta final, olhar para as condições e fenologia das lavouras nos ajuda a entender como será o desenvolvimento e produtividade ao final do ciclo.
2. Clima e previsão climática. Os relatório mais recentes indicam que o La Niña deve ficar para 2025 e que os efeitos não serão sentidos no ciclo 2024/25 na América do Sul.
3. Acompanhar o plantio de grãos na Argentina. Até a primeira quinzena de novembro, menos de 10% das áreas de soja haviam sido semeadas, o que é comum para a região.
4. Avaliar as reações do mercado à eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, bem como os primeiros movimentos de sua equipe, que já tem trazido reações no agro por anunciar aumento de tarifas: os impostos aos produtos chineses, México e Canadá; as conversas para cessar a guerra Rússia e Ucrânia; provável apoio ao conflito no Oriente Médio; entre outros.
5. Olhar para a economia e o câmbio: estava em R$ 5,81 no fechamento da nossa coluna, mas foi a R$ 5,87 após a eleição nos EUA. Aproveitar momentos de alta para travamento de preços.
*Marcos Fava Neves é professor Titular (em tempo parcial) das Faculdades de Administração da USP (Ribeirão Preto – SP) da FGV (São Paulo – SP) e da Harven Agribusiness School (Ribeirão Preto – SP). É especialista em Planejamento Estratégico do Agronegócio. Confira textos e outros materiais em DoutorAgro.com e veja os vídeos no Youtube (Marcos Fava Neves).
*Vinícius Cambaúva é associado na Markestrat Group e professor na Harven Agribusiness School, em Ribeirão Preto – SP. Engenheiro Agrônomo pela FCAV/UNESP, mestre e doutorando em Administração pela FEA-RP/USP. É especialista em comunicação estratégica no agro.
*Beatriz Papa Casagrande é consultora na Markestrat Group, aluna de mestrado em Administração de Organizações na FEA-RP/USP e especialista em inteligência de mercado para o agronegócio.