Nos trilhos da privatização
Um passo importante foi dado nesta semana para definir os rumos futuros da Ferroeste.
Atendendo pedido do governador Ratinho Junior, a ligação ferroviária entre Cascavel e Guarapuava acaba de ser incluída no Programa de Parcerias de Investimentos do governo federal.
Como destacou a revista Amanhã em sua edição eletrônica desta quinta-feira (11), a decisão acelera o processo de desestatização da empresa na medida em que a União passa a assessorar o Paraná com o apoio técnico regulatório necessário em diversas áreas, da modelagem e meio ambiente à atração de investidores.
Correndo tudo bem, a expectativa é colocar a estatal em leilão na Bolsa de Valores até o final de 2021 já com os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental, contratados pelo governo paranaense, devidamente concluídos.
Incluem-se nesse cronograma a viabilidade da extensão (cerca de 1.300 quilômetros) de uma nova ferrovia entre Maracaju (MS) e Cascavel, a revitalização do atual trecho ferroviário entre Cascavel e Guarapuava, a construção de uma nova estrada de ferro entre Guarapuava e o Porto de Paranaguá e a construção de um ramal multimodal entre Cascavel e Foz do Iguaçu.
Registre-se que a Ferroeste encerrou o primeiro quadrimestre com lucro de R$ 1,6 milhão, a bem da verdade um dos raros resultados positivos de sua história, mas que serve para demonstrar que ela tem potencial para tornar-se uma empresa efetivamente rentável e autossustentável.
Não deixa de ser uma ótima notícia para aguçar o apetite dos possíveis interessados em sua aquisição.
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