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Dormindo com o inimigo

Publicado por Caio Gottlieb em

Quem acompanhou de perto os episódios mais recentes, ocorridos entre 2015 e 2017, da velha luta da indústria madeireira Araupel contra as criminosas e devastadoras ocupações de suas áreas de reflorestamento em Quedas do Iguaçu pelos bandoleiros do MST, certamente há de lembrar do Hamilton Serighelli.

Ocupando a função de Assessor para Assuntos Fundiários do governo Beto Richa, ele tinha a missão de mediar o conflito e negociar a saída pacífica dos invasores, evitando que a Polícia Militar fosse chamada para cumprir à força os inúmeros mandados judiciais de despejo dos meliantes, sempre protegidos, incentivados e financiados pelo Partido dos Trabalhadores, pela CUT e por outras agremiações cúmplices da esquerda.

Nem uma coisa e nem outra aconteceram, muito pelo contrário: houve até um acréscimo de militantes do MST nos acampamentos que seguem afrontando impunemente o direito de propriedade consagrado na Constituição Federal.

Mas agora tudo ficou devidamente explicado e justificado com a notícia de que Serighelli será candidato a prefeito de Foz do Iguaçu pelo PT, revelando assim, definitivamente, a sua antiga, e providencialmente disfarçada, paixão pelas causas da sigla.

Conclusão da história: Serighelli, ao atuar no caso da Araupel, foi a verdadeira raposa cuidando do galinheiro.

(Leia e compartilhe outras postagens acessando o site: caiogottlieb.jor.br)

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4 comentários

Marcos Roberto Teixeira · 04/06/2020 às 12:09

Com todo respeito, mas o governo anterior foi completo, achou que não faltou nada pra desilusão de seus eleitores…

Diego Krüger · 04/06/2020 às 11:32

Excelente texto Caio! Temos que lembrar desses fatos para que a história não se repita…

Washington Lee Abe · 04/06/2020 às 11:07

Esta pessoa chamada Serighelli, realmente era o câncer no governo do Paraná. Servia apenas como “olheiro” do PT e seu braço armado-MST, denunciando o posicionamento das tropas da Polícia Militar perante as operações de reintegração de posse, intitulando-se o “apaziguador”. Nestes anos citados pelo brilhante jornalista e patriota Caio Gottlieb, o sucesso das nossas operações se devia especialmente em desencadeá-las em segredo absoluto. Nunca solicitando autorizações ou burocracias vindas “de cima”. Somente reuníamos os mandados, planos de operações, logística, tropa e partíamos para a luta. Esta “pessoa”, Serighelli, via-se completamente transtornado e contrariado com estas atuações da Polícia. Para a nossa alegria e sentimento do dever cumprido…

José Alberto Dietrich Filho · 04/06/2020 às 09:20

Conheci essa criatura em 3 ou 4 audiências judiciais. A impressão que fica é que ele enganava os dois lados. Dizia aos invasores que iria conseguir o que eles queriam, pela proximidade que tinha com o Poder, e tranquilizava o governador dizendo que não se preocupasse porque estava tudo dominado. E com isso se mantinha no cargo.

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