As urnas vão falar
Pode começar a procurar aonde guardou o seu título de eleitor porque, apesar do novo coronavírus, e ao contrário do que muita gente imaginava e até esperava, você vai, sim, usá-lo neste ano.
Frustrando as expectativas de prefeitos e vereadores que torciam pelo cancelamento das eleições municipais, com a consequente prorrogação de seus atuais mandatos, a esmagadora maioria dos dirigentes dos partidos políticos, em sintonia com o pensamento dominante no Tribunal Superior Eleitoral, já decidiu consensualmente que a pandemia não será motivo para suspensão do pleito, admitindo, porém, o provável adiamento da votação, inicialmente marcada para 6 de outubro.
De forma que o próximo passo agora vai ser o Congresso Nacional, através de emenda constitucional, definir a nova data da eleição, que pode ser em 15 de novembro ou 6 de dezembro, cercada, obviamente, de todos os cuidados de distanciamento social.
Diante disso, estão mantidos todos os prazos e etapas do calendário eleitoral, que estabelece para o período de 20 de julho a 5 de agosto a realização das convenções partidárias para escolha dos candidatos.
De resto, é preciso dizer que prolongar por mais um ou dois anos os mandatos de gestores públicos competentes não seria, a rigor, uma medida ruim.
Mas fazer isso em cidades mal administradas seria impor mais um martírio à população.
Pior até que o sofrimento causado pela Covid-19.
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