Retorno à vida
Um dos setores mais prejudicados pelas medidas de combate ao novo coronavírus, o turismo começa a se preparar para a retomada das atividades econômicas em diversos países seguindo as normas de prevenção à Covid-19 que ainda ficará entre nós por muito tempo.
Começando por um exemplo próximo, a prefeitura de Foz do Iguaçu, depois de liberar os hotéis para hóspedes em viagem de negócios ou por motivos particulares, já anunciou para o dia 10 de junho a reabertura dos atrativos turísticos da cidade e dos resorts voltados ao lazer.
Olhando para lugares mais distantes, uma iniciativa interessante é a da Sicília, na Itália, que decidiu jogar pesado para recuperar o dinheiro perdido e vai pagar parte dos custos da viagem de quem for visitá-la no final do ano.
Também caminha nessa mesma toada o Japão, que planeja receber novamente turistas estrangeiros a partir de julho e está criando um fundo de 70 bilhões de reais destinado a cobrir metade dos custos de viagem dos visitantes.
Igualmente em ritmo de recomeço, a Espanha está conclamando seus cidadãos e visitantes estrangeiros a viajar pelo país de julho em diante, com a promessa do governo de que o turismo nacional, doravante, será alicerçado em sustentabilidade ambiental e segurança da saúde.
Enfim, deixando para trás os momentos mais críticos da pandemia e adotando extremos cuidados com a higiene e com as regras do distanciamento social, o mundo, aos poucos, volta a funcionar.
Mundo esse que jamais será o mesmo.
(Leia e compartilhe outras postagens acessando o site: caiogottlieb.jor.br)
1 comentário
Simone · 27/05/2020 às 13:55
A Europa, sim, já está, supostamente, deixando para trás o período mais crítico da pandemia, se não houver uma segunda onda. Mas o Brasil, com mais de mil pessoas morrendo por dia e aumentando, não tem condições de já abrir tudo. Isso é uma temeridade! Por mais que as empresas precisem de dinheiro para sobreviver e as pessoas de seus empregos para ter renda, a vida tem de estar em primeiro lugar. Ou as vidas das pessoas são menos importantes do que ter a roda do capital girando? Eu sei que minha família demorará muito tempo para se engajar em qualquer atividade dessas. Não vale a pena o risco, por mais que a vida de clausura seja, muitas vezes, entediante.