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Jornalismo de má fé

Publicado por Caio Gottlieb em

Quando vejo certas condutas de uma parte da grande mídia brasileira lembro sempre da frase que define uma das práticas mais comuns no meio político: “Amigo meu não tem defeito. Inimigo, quando não tem, eu ponho.”

Um bom exemplo disso é a falsa narrativa difundida com a intenção de depreciar a participação do presidente Jair Bolsonaro no encontro em Roma dos países que integram o grupo das 20 maiores economias do mundo.

Cada dia mais enraivecidos com o fechamento pelo atual governo da torneira que despejava bilhões de reais de verbas publicitárias federais em suas contas bancárias, alguns veículos propagaram, entre outras mentiras e invencionices, que o mandatário brasileiro foi tratado com desprezo pelo primeiro-ministro italiano Mario Draghi, foi ignorado pelos demais chefes de estado e teve sua agenda esvaziada.

Mas o suprassumo do mau-caratismo foi dar a entender nas entrelinhas que ele não teria sido convidado para a foto oficial do G20 em frente à Fontana Di Trevi.

Vamos aos fatos.

Recepcionado com todas as honras por Draghi logo ao desembarcar na Itália (como se vê na imagem acima), Bolsonaro teve contatos com diversos líderes, como o próprio presidente do país anfitrião, Sergio Mattarella, o presidente da Turquia e os premiês do Reino Unido, da Austrália e da Índia, reuniu-se com a diretoria da OMS, tratou com a direção da OCDE do ingresso (que está bem próximo) do Brasil na entidade, quebrou o gelo e trocou cumprimentos calorosos com o argentino Alberto Fernández (veja no rodapé da nota) e conversou animadamente com a alemã Angela Merkel no banquete que celebrou o evento.

Sobre a ausência dele na pose junto com a turma para os fotógrafos diante de um dos mais icônicos pontos turísticos de Roma, é muito simples explicar: Bolsonaro não foi porque não quis ir.

Insinuar que seus pares resolveram não chamá-lo para jogar moedinhas na fonte (o que ele já tinha feito no dia anterior ao passear pela capital arrastando multidões de admiradores), é tão absurdo e descabido como dizer que também desconvidaram o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que igualmente não apareceu por lá.

Por fim, considerando o retumbante fracasso da reunião quando à obtenção de compromissos mais sólidos das nações na redução do aquecimento global, talvez o presidente teria ganho mais se tivesse ficado em Brasília.

É preciso relativizar a importância desses encontros de líderes mundiais. Servem apenas para mostrar publicamente que estão preocupados com o futuro da humanidade. Normalmente, os acordos ou desacordos já foram estabelecidos antes.

Tanto é que os presidentes da China e da Rússia esnobaram a cúpula e não deram o ar da graça na Cidade Eterna.

Eles sabiam que o encontro do G20 seria, como sempre, jogo de cena, política e turismo.

Certamente tinham coisa melhor pra fazer.

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3 comentários

Marco · 02/11/2021 às 02:17

Cada político faz seu caminho, independente da mídia jogar pedras e paus. O futuro dele depende só dele e apenas ele, Jair Mesias Bolsonaro. As urnas dirão se ele esta no caminho certo ou errado. Não é apenas a mídia que julga um político e sim suas atitudes, independentemente do que a mídia nacional ou estrangeira dizer sobre ele, o seu destino já esta selado. Tempos melhores aguardam esse abençoado país, e certamente não será pelas mãos de quem atualmente governa e nem de quem já governou. A sociedade muda e anseia por mudanças, é dever da impressa informar e não bajular.

    MARCELO · 03/11/2021 às 12:16

    Exato! É o conjunto da obra que será avaliado, não essa bobagem de direita, esquerda, comunismo, capitalismo. É convenhamos, desde 2002 o negócio tá feio, juntando todos os que passaram pela presidência, não dá um mais ou menos.

Edvino Borkenhagen · 01/11/2021 às 22:21

Realmente, a agressividade ao veicular notícias forjadas, com o intuito de manter a (aparente) dominação de leitores e telespectadores, não tem diminuído. Esses também aí da precisam aprender o: ” Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará!”.
Que pena que muitas notícias são ‘tratadas’ para serem veiculadas! Não as recebemos tal qual foram coletadas.

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