Ninguém segura os xing lings
Tente imaginar uma área equivalente a 97 campos de futebol.
Esse é o tamanho do novo aeroporto de Pequim, que chega para desafogar o velho terminal da capital chinesa.
Dispondo de quatro pistas de pouso e decolagem, o Beijing Daxing (PKX) tem o belíssimo formato de uma estrela-do-mar, com cinco saguões que se conectam à sua edificação central.
Com a participação de 40 mil operários, a gigantesca obra demorou apenas cinco anos para ficar pronta, custou 11,5 bilhões de dólares e atende diversos requisitos de sustentabilidade, como, por exemplo, a existência de 8 mil janelas para proporcionar maior presença de luz ambiente e reduzir o consumo de energia.
Por conta de sua localização longe do centro da cidade, ele vai melhorar a eficiência e a pontualidade dos voos, já que haverá menos preocupação com os arranha-céus, um problema do antigo aeroporto que faz com que os aviões muitas vezes sejam obrigados a mudar a rota, atrasando a aterrisagem.
O novo aeroporto foi projetado para atender inicialmente 72 milhões de passageiros até 2025 e, posteriormente, ultrapassar os 100 milhões de viajantes, quando deve superar o terminal de Atlanta e se tornar o maior do mundo.
É a China deslanchando para, entre 2030 e 2050, cumprir a previsão de derrubar os Estados Unidos do posto de maior economia do planeta.
Não é por outra razão a guerra comercial movida por Donald Trump contra os rivais de olhos puxados.
Os americanos não vão entregar os pontos assim tão facilmente.