Dívida de gratidão
Eis que Michelle Bachelet, Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, que há algumas semanas fez um estapafúrdio alerta para a “redução dos espaços democráticos” no Brasil, acaba de surgir bela e formosa na Operação Lava Jato.
Em sua delação homologada pela Justiça, o empreiteiro Léo Pinheiro, dono da OAS, uma das construtoras que encheram os bolsos em negócios fraudulentos com os governos do PT, contou que em 2013 destinou recursos para a campanha que levou Bachelet à presidência do Chile.
O pagamento, no valor 140 mil dólares, destinado a quitar despesas contraídas durante a disputa, atendeu pedido do amigo Lula e foi feito depois da eleição por meio de contrato fictício firmado com a empresa Martelli y Associados.
Claro que ela não gosta nem um pouco de Bolsonaro.
Não há mais por aqui “espaço democrático” para o roubo de dinheiro público.