Ao estudar o universo, ela viu a mão de Deus
Por séculos, a relação entre ciência e religião tem sido marcada por um aparente conflito, como se fossem forças opostas, incapazes de coexistir.
Enquanto a ciência busca respostas por meio da observação e do método empírico, a fé se fundamenta na espiritualidade e na revelação.
Muitos acreditam que os avanços científicos desmentem crenças religiosas, ao passo que outros defendem que a fé invalida teorias científicas.
No entanto, a história de uma astrofísica canadense desafia essa dicotomia. Em sua jornada intelectual, ela encontrou na vastidão e na ordem do universo não uma contradição, mas uma confirmação de algo maior: a presença de um Criador.
Sarah Salviander teve sua visão sobre a existência de Deus transformada ao longo de seus estudos sobre o universo.
Durante seu doutorado na Universidade da Califórnia em San Diego, ela começou a enxergar indícios claros de um Criador na estrutura e nas leis que regem o cosmos. Essa trajetória intelectual e espiritual a levou do ateísmo ao cristianismo.
Em entrevista concedida à Gazeta do Povo, a cientista explica que a teleologia — a percepção de um propósito e design no universo — foi fundamental para sua conversão.
O fato de que as leis naturais são imutáveis, os elementos químicos possuem assinaturas específicas e as condições necessárias para a pesquisa astronômica estarem perfeitamente alinhadas reforçaram sua crença de que o universo não poderia ser fruto do acaso.
Ela também aborda como seus argumentos científicos influenciam outras pessoas.
Muitos encontram em suas pesquisas um último empurrão para aceitar a fé cristã, enquanto outros começam a refletir sobre a possibilidade de um Criador a partir das evidências científicas que ela apresenta.
Sarah enfatiza que a ciência pode ser um ponto de partida para o entendimento da fé, assim como a fé pode levar à compreensão mais profunda da ciência.
Outro ponto destacado na entrevista é a relação entre Deus e a moralidade. Para ela, sem um Criador, não há base objetiva para o certo e o errado.
Essa reflexão filosófica se somou às evidências científicas que ela estudava, consolidando sua crença.
Um dos tópicos mais fascinantes abordados por Sarah é a possível compatibilidade entre o relato da criação em Gênesis e a ciência moderna.
Baseando-se na teoria da relatividade do tempo, ela apresenta um argumento de que os “seis dias” da criação podem ser interpretados de forma literal do ponto de vista de Deus, enquanto, para nós, dentro do universo, corresponderiam a bilhões de anos.
Para ela, a sequência dos eventos descritos na Bíblia coincide surpreendentemente com o que a ciência descobriu sobre a formação do universo.
Por fim, Sarah destaca o que considera um dos argumentos mais fortes para a existência de Deus: o fato de que Gênesis 1 contém 26 afirmações testáveis sobre a criação, todas corretas e na ordem certa.
A probabilidade de um autor da Antiguidade ter acertado essa sequência por acaso é mínima, o que, para ela, é uma evidência poderosa de uma inspiração divina.
Se você quer conhecer mais sobre essa fascinante jornada da ciência à fé, leia a entrevista completa no link: https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/ela-encontrou-evidencias-de-deus-ao-estudar-o-universo-conheca-sarah-salviander/amp/
1 comentário
Amauri Conssani · 07/04/2025 às 11:49
A ciência e a espiritualidade sempre caminharam juntas, não coexistem uma sem a outra. Porém, quando se fala do criador segundo Gênesis, não se pode balizá-lo como um Deus, porque não o é. Ele pode até ter “criado”, no entanto, está longe de ser um Deus; até porque, esse “Deus” de Gênesis foi tirado das mitologias. A Consciência Suprema, o Deus que não se condói com a dor de quem quer que seja, não é o mesmo “Deus” da Bíblia, especialmente na Torá (velho Testamento), vez que o “Deus” da Torá é um ser vingativo, maldoso, sanguinário, entre outros adjetivos. Exemplo: Mandou, gratuitamente, segundo os escritos bíblicos, disseminar a população de Jericó. Enquanto o Deus citado nos evangelhos e por Jesus é um Deus somente de amor. O Deus verdadeiro não existe, Ele é em todas as coisas. Ele não interfere na existência. Dito isso, finalizo parafraseando Jan Val Ellan, que cita Emmanuel Kant em seus vídeos: “Que somos colecionadores de incertezas”.