No olho do furacão
Não é o Dorian, que devastou as Bahamas, e nem o Atlético Paranaense, que atropelou o Grêmio.
Trata-se da tempestade que vem assolando o final de gestão de Edson Campagnolo na presidência da Federação das Indústrias do Estado do Paraná.
Acatando denúncia da chapa oposicionista que participou da eleição para a nova diretoria da entidade, o Tribunal de Contas da União deu prazo de cinco dias, a partir da última quarta-feira (4), para ele explicar porque recebe há anos uma “ajuda de custo”, que pode ser um disfarce para enrustir o recebimento de salário, o que é vedado por lei.
Dispensada de qualquer prestação de contas, a “ajuda” está na faixa de 100 mil reais por mês.
Como se não bastasse, o Conselho de Representantes, órgão máximo da Fiep, reúne-se na próxima terça-feira (10) em assembleia extraordinária para deliberar sobre o pedido de impugnação de quatro votos interposto pelo candidato a presidente José Eugenio Gizzi que perdeu a disputa para o situacionista Carlos Walter por dois sufrágios.
Se o recurso for aceito haverá nova eleição.