Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o nosso site e as páginas que visita. Tudo para tornar sua experiência a mais agradável possível. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com o monitoramento descrito em nossa Política de Privacidade.

Até tu?

Publicado por Caio Gottlieb em

Depois de uma renhida eleição (que, por sinal, ainda não terminou), vencida provisoriamente pelo situacionista Carlos Walter, a Federação das Indústrias do Estado do Paraná enfrenta agora uma grave acusação que pode levar muita gente boa a ter que se explicar na Justiça.

Acatando representação encaminhada pelo candidato da oposição José Eugenio Gizzi, que já vinha apontando irregularidades no negócio desde a campanha eleitoral, o Tribunal de Contas da União resolveu investigar um contrato fechado pela FIEP com o Consórcio Poliservice do Paraná no valor de 56 milhões de reais.

Segundo a denúncia, a concorrência pública para contratação de serviços de limpeza nas instalações da entidade, realizada, aliás, no apagar das luzes da controversa gestão do atual presidente Edson Campagnolo, infringiu diversas normas do TCU e demonstra sérios indícios de que já haveria um acordo previamente combinado com o vencedor.

Quando à disputa pela presidência da mais rica instituição empresarial do Estado, com orçamento anual de mais de 700 milhões de reais, a homologação do resultado que deu a vitória a Walter por apenas dois sufrágios ainda depende do julgamento de um recurso interposto pela chapa de oposição contestando a legalidade de quatro votos.

Se a impugnação for aceita haverá novo pleito.

Ainda a respeito da milionária licitação colocada sob suspeita, um último comentário: a FIEP, por essa e outras questões, está mesmo precisando ser passada a limpo.

Categorias:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *