Nunca devia ter entrado
Confesso que, como eleitor de Jair Bolsonaro, sempre me incomodou a presença do Joaquim Levy no governo, depois de trabalhar com FHC, dirigir a Secretaria do Tesouro na primeira gestão do Lula e ser ministro da Fazenda de Dilma.
E, o que é muito pior, agora ocupando a presidência do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, mais importante do que vários ministérios somados e que foi um dos principais antros de corrupção dos governos petistas, favorecendo com empréstimos generosos e vantajosos, e ainda não esclarecidos, empresários envolvidos em falcatruas e países comandados por ditadores amigos.
Alguém aí acha que o Levy, certamente conhecedor dos meandros de muitas dessas maracutaias, teria algum interesse em abrir a caixa-preta do BNDES, como Bolsonaro vem pedindo desde a posse?
Com tantos técnicos bem preparados e menos comprometidos disponíveis para o cargo, surpreende a tolerância inicial do presidente em tê-lo nomeado, acatando pedido do ministro da Economia, Paulo Guedes, que, a propósito, já andava arrependido da indicação.
Até que demorou pra cair.