Deveres de casa
Depois da previdência social, urge fazer a reforma tributária.
Uma vai equilibrar as finanças da União, dos Estados e municípios, salvar o país da falência, atrair capitais estrangeiros, acabar com a recessão e promover o desenvolvimento da economia.
A outra, para completar o serviço, terá que reduzir os impostos que sufocam as empresas e limitam sua capacidade de investir, crescer e gerar empregos, além de penalizar em cascata toda a cadeia produtiva e reprimir o consumo.
Um exemplo: enchi o tanque do meu carro dias atrás em um posto da Petrobras ao custo de exatos 236 reais e 57 centavos, dos quais nada menos que 100 reais e 41 centavos foram para os cofres públicos dos governos federal e estaduais.
Ou seja, é quase metade do valor da nota, sem contar os tributos indiretos, que jogam a conta para mais de 60%.
Nos Estados Unidos, os impostos sobre os combustíveis não passam de 13%.
Já na Argentina, eles são mais elevados, mas, em compensação, a gasolina é mais barata.
O que não pode é ter os dois índices nas alturas, como no Brasil.