Tempo de vacas gordas
Vive um momento histórico a agropecuária paranaense: começou no dia 1° e vai até o final do mês a última campanha de vacinação contra aftosa no Estado, obrigatória para bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade.
Inicia-se, assim, a etapa decisiva do processo que culminará em 2021, quando a Organização Mundial de Saúde Animal vai declarar o Paraná como área livre da doença, coroando uma luta de longos anos e abrindo para a pecuária do Estado, especialmente para os suinocultores, novos e promissores mercados internacionais até agora atendidos só por Santa Catarina, que detém a exclusividade do cobiçado status no país.
Junto com os anúncios do primeiro embarque de carne de frango para a Índia e do aumento recorde das exportações de proteína animal para a China, que enfrenta uma devastadora epidemia de peste suína africana que já dizimou um terço do seu rebanho, a derradeira vacinação contra a aftosa compõe a tríade de ótimas notícias que trazem a perspectiva concreta de um novo ciclo de forte crescimento do agronegócio paranaense, beneficiando principalmente a região Oeste, maior polo produtor do Estado.
Só falta a aprovação da reforma da previdência para dinamizar a economia nacional e disseminar as riquezas que essas oportunidades irão gerar.