Tem pra todo mundo
Passado o susto inicial e baixada a poeira, o bicho não é tão feio quanto parecia.
Pelo menos para a indústria de aves e suínos, a fase 1 do acordo comercial entre Estados Unidos e China, que impõe ao país asiático aquisições adicionais de produtos agropecuários norte-americanos, não deve trazer os impactos negativos de grande monta que o agronegócio brasileiro imaginava que iria sofrer.
Feitas as contas, a demanda chinesa por proteína animal é tão volumosa, em decorrência principalmente da peste suína africana que vem dizimando os plantéis locais, que pode absorver em larga escala as exportações do Brasil e dos Estados Unidos.
Aliás, graças, em boa parte, às excelentes relações que a ministra da Agricultura Tereza Cristina vem cultivando por lá, o Brasil aumentou significativamente seus embarques de carnes de frango e suína para a China no ano passado.
A propósito, em nenhuma outra administração na história do país o campo teve o respeito, o prestígio e o merecido reconhecimento que vem recebendo do governo Bolsonaro.
Uma importância que, dentre muitas outras ações, pode ser medida também pelo crescente número de adidos agrícolas que o ministério das Relações Exteriores está distribuindo pelas embaixadas brasileiras mundo afora para abrir novos mercados para nossos produtos.
Afinal, o setor agropecuário, além de responder aproximadamente por um quarto do PIB nacional, tornou-se crucial para manter a balança comercial superavitária, fornecendo alimentos para cerca de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo, com exportações que registraram em 2019 perto de 97 bilhões de dólares.
É a galinha dos ovos de ouro da economia brasileira.
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