O legado do magistrado
Um dos mais influentes jornais do mundo, especializado em economia e negócios, o Financial Times azedou a ceia dos corruptos envolvidos na roubalheira da Petrobras, e de todos aqueles que seguem tentando sabotar a punição dos culpados, ao divulgar na noite de terça-feira (24) os nomes das 50 personalidades que marcaram a década.
Uma delas é o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que, então como juiz federal, esteve à frente da Operação Lava Jato.
Composta a partir do crivo de repórteres do conceituado diário inglês, a seleção reúne “pessoas que se mostraram capazes de arrancar o poder consolidado de instituições”.
Ressaltando que Moro “liderou uma investigação anticorrupção que abalou as estruturas políticas da América Latina”, a publicação destaca que a apuração “sobre os pagamentos de propina envolvendo a construtora Odebrecht levaram à prisão o ex-presidente Lula, condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá”.
Sobre a lista, o Financial Times pontua que escolheu políticos, empresários, atletas e ativistas que “refletem o desenvolvimento” dos últimos dez anos.
Entre os eleitos figuram, por exemplo, nomes como Barack Obama, Vladimir Putin, Emmanuel Macron, Angela Merkel, Jeff Bezos, Tim Cook, Bill e Melina Gates, Elon Musk, Thomas Piketty, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi.
Moro é o único brasileiro.
Ou seja, para a imprensa internacional e para a opinião pública mundial a coisa mais importante que o Brasil fez na década foi enfrentar a corrupção e combater a impunidade dos ricos e poderosos.
Lutar para manter e expandir essas conquistas é dever de todos aqueles que sonham viver em um país verdadeiramente sério e justo.
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