Os fins justificam os meios
Quem pensa que o show de horrores do Supremo Tribunal Federal já encerrou sua temporada anual engana-se redondamente.
Se depender do desejo do ministro Gilmar Mendes (sempre ele), deve entrar na pauta de dezembro da segunda turma da Corte o julgamento da ação movida pela defesa de Lula contra o ex-juiz Sergio Moro, que é acusado de agir com parcialidade ao condenar o ex-presidente a mais de 9 anos de prisão (dos quais ele já cumpriu quase dois) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá, sentença confirmada depois na segunda instância e também no Superior Tribunal de Justiça.
Não satisfeita em inventar uma artimanha jurídica para soltar Lula, a banda petista do STF ensaia anular todo o processo e abrir uma brecha para o chefe da quadrilha do Petrolão recuperar o direito de disputar as eleições presidenciais de 2022.
Resta saber se os cidadãos de bem, que ainda são maioria neste país, irão aceitar pacificamente esse supremo atrevimento.
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