Irritação global
Não é só na América do Sul, pobre e subdesenvolvida, eternamente assolada por todos os problemas sociais decorrentes dessa condição, que se vê a insatisfação popular tomar as ruas de diversos países para protestar contra seus governos por motivos políticos e econômicos.
O descontentamento espalha-se pelo mundo (vide Líbano e Hong-Kong, por exemplo) e não poupa nem as mais ricas nações europeias.
Ainda não há grandes manifestações públicas, mas cresce a preocupação dos franceses com o desemprego. Já os italianos, por sua vez, reclamam dos altos impostos. Mesmo os alemães, embora mais satisfeitos com a economia, temem agora o rápido aumento dos custos de moradia.
Estudiosos do fenômeno identificam um sentimento em comum alimentando essa epidemia de crises: as pessoas estão ansiosas por reformas, principalmente nas áreas sociais, clamando por menos desigualdades e mais oportunidades de ascensão econômica.
Em suma, sejam de direita ou de esquerda, os governantes vão ser obrigados a se reinventar e agir com mais rapidez para atender as demandas da população.
Se quiserem sobreviver no cargo.
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