O preço da liberdade é a eterna vigilância
Embora a ameaça da implantação de um regime marxista no país esteja hoje bem mais distante, não só pela rejeição interna como também pelo fracasso da experiência em todos os lugares onde ela foi aplicada, os adeptos da ideologia continuam determinados em realizar seu intento e mobilizam-se através de entidades que existem especificamente para tal finalidade, como é o caso do abominável Foro de São Paulo.
Criado em 1990 por Lula e Fidel Castro para tentar salvar o movimento comunista internacional, que começava a ruir no leste europeu, o grupo reúne desde o Partido dos Trabalhadores até os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as sanguinárias FARCs.
Aliás, há várias outras siglas esquerdistas com os mesmos propósitos em plena atividade por aí.
Uma delas, mais antiga que o Foro, é a Coordenação Socialista Latino-Americana, que idolatra fervorosamente o falecido ditador cubano, apoia o “Lula Livre” e recebe em seus encontros até representantes da Organização para a Libertação da Palestina, responsável por atos terroristas no mundo inteiro.
Ainda mais velha é a Conferência Permanente de Partidos Politicos da América Latina e Caribe (Coppal), fundada em 1979 no México e hoje sediada em Buenos Aires, composta por 60 agremiações partidárias de 29 países, dentro de um ecletismo que inclui tanto o PT como o MDB.
Só para citar mais um exemplo, tem também a Aliança Progressista Internacional, integrada pelo PT e pelo PSB, que exibe uma face, digamos, mais light, defendendo ideias como a igualdade de gênero, os direitos da população LGBT e a regulamentação do mercado.
Com o advento de um governo de direita no Brasil, essas organizações ficaram sem acesso aos recursos públicos que antes financiavam suas ações e, ao menos momentaneamente, tiveram que se retrair para aguardar a volta de tempos mais propícios para retomar a luta.
Se você acha que tá ruim com o Jair Bolsonaro na presidência, pense como estaria se o Fernando Haddad tivesse ganho a eleição…