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Uma bala na credibilidade da imprensa

Publicado por Caio Gottlieb em

Se ainda precisava de mais uma prova do alinhamento sectário de grande parte da mídia brasileira com governos e políticos de esquerda, a cobertura jornalística da tentativa de assassinato cometida contra Donald Trump preencheu definitivamente a lacuna.

Nunca se viu tanta sordidez e canalhice ao vivo e a cores nas matérias divulgadas por certos canais de TV e portais de internet que colocaram no ar imagens do incidente acompanhadas de manchetes negacionistas, sarcásticas e maldosas.

Para surpresa de ninguém, quem mais brilhou vergonhosamente nesse picadeiro foram alguns dos apresentadores de uma famosa emissora especializada em notícias que, ao interpretar as cenas do evento, insistiram inicialmente em evitar a palavra “atentado”, não falar que os sons eram de disparos de arma de fogo e não dizer que Trump fora ferido na orelha, tarefa inglória em que contaram com o cínico e prestimoso auxílio de convidados escolhidos a dedo para desqualificar a ocorrência, elucubrar teorias conspiratórias da direita e insinuar que tudo não passava de uma “armação” de marketing do candidato do partido Republicano à Casa Branca.

Há que se ter coragem para botar a cara diante de uma câmera de TV em rede nacional para propalar tamanhas sandices e ser desmentido em tempo real pelos fatos.

E o que ganharam fazendo isso? Rigorosamente nada. Só se expuseram ao ridículo.

Foi um escárnio dos mais abomináveis: o mundo inteiro percebeu na hora que se tratava de um atentado; o mundo inteiro reconheceu os estampidos como uma clara e inconfundível saraivada de tiros; o mundo inteiro viu Trump levar a mão à orelha direita com expressão de dor e, num instinto de sobrevivência, certamente aprimorado por treinamentos de segurança para enfrentar situações dessa natureza, abaixar-se para se proteger.

Obviamente, roteiro igualmente deplorável era seguido nos Estados Unidos por vários veículos de comunicação que estão em franca e raivosa campanha para impedir a vitória de Trump nas eleições presidenciais de novembro.

Só para ficar em três exemplos: Washington Post – “Trump retirado após estrondos em comício”; CNN – “Serviço Secreto retira Trump do palco após ele cair em comício”; USA Today – “Trump é retirado do palco pelo Serviço Secreto após barulhos assustarem o ex-presidente”.

Até seria cômico se não fosse trágico.

Categorias: OPINIÃO

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